Labrego conhecido, Requião abusa da autoridade ao afirmar que Moro “andou fumando erva estragada”

Senador pelo PMDB do Paraná, Roberto Requião é um delinquente intelectual e todos sabem disso. Abusado e sempre truculento em termos comportamentais, o parlamentar paranaense é o que há de pior na política nacional, pois tenta passar à opinião pública algo que não pratica.

Em mais uma aberração do Congresso Nacional, Requião foi escolhido para relatar o projeto de lei que trata do abuso de autoridade, como se ele próprio não fosse adepto da famosa “carteirada”. Mesmo assim, o Senado optou por colocar a raposa para tomar conta do galinheiro, sendo que até o momento a sociedade, que deveria ter reagido de forma estridente, permanece em silêncio quase sepulcral.

Acostumado a bizarrices discursivas, pois só assim consegue espaço no noticiário, Roberto Requião tentou de todas as formas chamar para si os holofotes que estão na direção do tema que pode comprometer as investigações da Operação Lava-Jato e os respectivos processos judiciais.

Faltando poucas horas para a matéria ser votada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Requião aproveitou uma entrevista para cutucar o juiz Sérgio Moro, que em artigo criticou o projeto em questão. “Eu diria que o Moro andou fumando erva estragada”, afirmou o senador peemedebista.


Essa declaração, por si só, mostra que Roberto Requião, conhecido no Paraná como “Maria Louca”, é adepto confesso do abuso de autoridade. Insinuar que uma pessoa é usuária de droga, sem ter prova disso, é crime. Fazer o mesmo em relação a um representante do Judiciário também é crime, com consequências possivelmente piores ao meliante.

Fosse o Brasil um país minimamente sério, Requião já teria sido chamado em juízo para dar explicações, com direito a responder a processo por calúnia e difamação, mesmo alegando que o contexto da infame frase é outro. Como o Senado transformou-se em “casa de Noca”, o desvario de Roberto Requião ficará sem punição, quando na verdade deveria ser alvo de processo por quebra de decoro.

Requião acostumou-se ao longo dos anos a intimidar pessoas com seu jeito estúpido de ser, o corpanzil agora senil e caído e o vozeirão grave. No Brasil, esperar que a Justiça dos homens reaja aos tantos absurdos que pontuam o cotidiano é acreditar no impossível.

Aos cidadãos de bem resta apostar na Justiça divina, que há de ser implacável com um ser tão desprezível quanto Roberto Requião, político que fica muito aquém da importância do Paraná no âmbito da federação. Enfim…

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