Após condenar o “quanto pior, melhor”, esquerda aposta no caos para voltar à cena política e salvar Lula

Quando Dilma Vana Rousseff começou a bambear no cargo de presidente da República, no final de 2015, os partidos de esquerda não demoraram a dizer que os adversários políticos estavam a apostar no “quanto pior, melhor”. Uma blasfêmia sem tamanho, pois o Brasil precisava naquele momento se livrar do partido responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

Com Dilma apeada da Presidência e seguidos escândalos de corrupção varrendo o Partido dos Trabalhadores a alguns dos seus “puxadinhos” ideológicos, a esquerda aguardava a oportunidade de fazer exatamente aquilo que condenou em passado recente: apostar no “quanto pior melhor”. E Michel Temer conseguiu a proeza de presentear a oposição com essa chance.

O que se viu nesta quarta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi a prova fidedigna de que a esquerda raivosa, liderada nos bastidores pelo PT, insistirá na instalação do caos em todo o País como forma de inviabilizar de vez o governo de Michel Temer, forçando a sua renúncia.

Esse cenário, se confirmado, seria ideal não apenas para o planejado ressurgimento do PT, assim como da esquerda colérica, mas também para tirar Lula da linha de tiro do Judiciário. Afinal, uma nova eleição, mesmo que indireta, poderia dar a Lula o status de ministro de Estado, dependendo de quem seja o eleito para substituir Michel Temer no principal gabinete do Palácio do Planalto.


Se em tempos outros, quando a Operação Lava-Jato avançava em ritmo não tão rápido, Dilma tentou fazer do chefe do Petrolão o seu ministro da Casa Civil, como forma de blindá-lo contra o Judiciário, agora, com algumas ações penais caminhando na direção da condenação, Lula certamente conseguirá um cargo que lhe garanta foro privilegiado. Para tal, os “companheiros” precisam torcer muito para que algum dos seus consiga subir a rampa do Palácio do Planalto, mesmo que debaixo de uma tempestade de críticas.

Para dar sequência ao plano de deixar o País de cabeça para baixo, petistas e outros alarifes da esquerda transformaram a Esplanada dos Ministérios em uma praça de guerra, como se o País fosse órfão de leis e autoridades.

O rastro de destruição deixado pelos criminosos profissionais contratados pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais não deixa dúvida de que o objetivo é instalar o caos e disseminar o pânico, ao ponto de a população desistir de ir às ruas para protestar contra os únicos responsáveis pela crise atual.

Não se trata de defender a permanência de Michel Temer no cargo, que se estivesse preocupado com o Brasil e os brasileiros já teria renunciado, mas de chamar a atenção da parcela de bem da população para a necessidade de resistir a todo custo, antes que o País seja transformado em uma versão agigantada da combalida Venezuela.

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