Erro maior de Temer não foi receber Joesley no Jaburu, mas devolver a voz da esquerda criminosa

Durante mais de quinze anos o UCHO.INFO denunciou o avanço da corrupção, mas nesse período muitos veículos da grande imprensa preferiram focar as supostas conquistas patrocinada pelos governos delinquentes do PT. Enquanto a pirotecnia palaciana escondia a roubalheira sistêmica e institucionalizada, profissionais de comunicação alardeavam uma nova era do Brasil, como se Lula e sua horda fossem a salvação do planeta.

O Brasil não mais suporta o tsunami de corrupção que vem atropelando a dignidade da nação e dos cidadãos, por isso é preciso dar um basta a esse movimento de criminosos que se escondem debaixo de mandatos eletivos ou altos cargos na máquina estatal. Mudar é preciso, mas a mudança deve ocorrer de acordo com o que determina a legislação vigente. Do contrário, o País estará a caminho de um golpe irreversível, possivelmente ancorado pelos mesmos agentes políticos que levaram o Brasil à débâcle.

A crise múltipla (econômica, política, institucional, ética e moral) que sacode o governo de Michel Temer piorou sobremaneira nos últimos dias por causa do escândalo em que se transformaram os depoimentos de colaboração premiada dos irmãos Wesley e Joesley Batista, donos do Grupo JBS.

Receber em palácio, na calada da noite e fora da agenda oficial da Presidência, um empresário investigado por diversas operações da Polícia Federal e conhecido por comprar políticos com a mesma facilidade com que manda um boi para o abate, foi um erro imperdoável de Michel Temer. Por mais rebuscadas que tenham sido suas desculpas, nada justifica um ato que atenta contra o cargo e coloca mais combustível na crise.


A defesa de Temer tem insistido em desqualificar o áudio da conversa com o dono do JBS, na qual o presidente da República reforça que deve ser mantido o pagamento de mesada a Eduardo Cunha, preso na Operação Lava-Jato, em troca do silêncio obsequioso do ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Sem dúvida esse detalhe do diálogo, que ocorreu no porão do Palácio do Jaburu, por vota das 23 horas do dia 7 de março, é tão inaceitável quanto inexplicável, mas o que pesa contra é a postura equivocada e ilegal da mais alta autoridade do País.

Em relação a esse fato não há o que discutir, mas Michel Temer não tinha o direito de supostamente defender interesses escusos pessoais e de assessores próximos, ao mesmo tempo em que pavimentava o caminho para o retorno da esquerda colérica e criminosa.

Com a eclosão do mais recente escândalo dessa barafunda em que se transformou o País, movimentos sindicais e sociais, financiados pelo suado dinheiro do trabalhador e comandados pela esquerda raivosa, começam a espalhar o caos na tentativa de garantir o retorno de Lula e seu bando ao Palácio do Planalto.

Muito pior do que saber que o presidente recebeu o malandro Joesely Batista para uma conversa tipicamente mafiosa é ter de ouvir os esquerdistas dando lições de moral, como se o movimento fosse uma ode à decência e à moralidade. Que ninguém se deixe levar pelos discursos oportunistas e embusteiros que começam a espocar aqui e acolá, pois o Brasil está longe de ter a vocação da Venezuela. Resistir é preciso e em todas as frentes.

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