Donald Trump, o magnata trapalhão, deve retirar os EUA do Acordo de Paris

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve retirar seu país do Acordo Climático de Paris, antecipou a mídia norte-americana nesta quarta-feira (31), citando fontes da Casa Branca.

De acordo com o site Axios, que divulgou a notícia em primeira mão citando duas fontes com conhecimento direto sobre o assunto, Trump tomou a decisão de sair do acordo histórico para a redução das emissões globais de carbono. Assinado em 2015 por quase 200 países, o pacto visa frear o aquecimento global.

Vários meios de comunicação dos EUA, incluindo as emissoras CNN, CBS e ABC, além dos jornais “Politico” e “The New York Times” também relataram que a Casa Branca deve anunciar a saída americana do acordo assim que os detalhes do processo estiverem definidos.

A Casa Branca não confirmou as divulgações da imprensa americana, e Trump reafirmou que sua decisão será anunciada ainda esta semana. “Vou anunciar minha decisão sobre o Acordo de Paris nos próximos dias”, escreveu o bilionário bufão em sua conta no Twitter.


No último fim de semana, enquanto participava da cúpula de líderes do G7 na belíssima cidade italiana de Taormina, na Sicília, o presidente americano já havia antecipado via Twitter que tomaria a “decisão final” sobre o assunto nesta semana. De acordo com a Casa Branca, Trump queria escutar os parceiros do G7, o grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo, antes de tomar uma decisão a respeito.

Durante sua campanha eleitoral, Donald Trump criticou duramente o Acordo de Paris e questionou as mudanças climáticas, fenômeno que chegou a qualificar de “invenção” dos chineses. Já como presidente, ele decidiu iniciar um processo para revisar se interessa aos EUA continuar fazendo parte do pacto.

Apesar da pressão exercida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, a declaração final da cúpula do G7 reconheceu que os Estados Unidos “não estão em posição de alcançar um consenso” sobre a luta contra as mudanças climáticas. Os membros do G7, com exceção dos EUA, reiteraram nessa declaração o compromisso de implementar “rapidamente” o Acordo de Paris.

Assinado em 2015 por quase 200 países, o pacto estabelece metas para a redução de emissões de gases do efeito estufa e a diminuição de uso de combustíveis fósseis. As medidas visam limitar o aquecimento global ao máximo de 2 ºC acima dos níveis pré-industriais. (Com agências internacionais)

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