Depois do fiasco da ocupação da Mesa do Senado, Gleisi Hoffmann pode ser punida pelo Conselho de Ética

Pegou muito mal a estabanada decisão de Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) e um grupo de senadoras alopradas de ocupar a Mesa do Senado, em atitude grotesca que indignou o País. Além do deprimente fiasco, Gleisi, que aparece nas planilhas de propina das empreiteiras do Petrolão sob os sugestivos codinomes “Coxa” e “Amante”, pode sofrer punições.

O senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, acionou o Conselho de Ética do Senado contra o grupo de parlamentares de oposição que impediu à força a realização da sessão para votar a reforma trabalhista no plenário da Casa. O documento tem o apoio de quinze senadores. O vexame de Gleisi Helena serviu para nada, além de desmoralizar ainda mais o Parlamento. A matéria, a reforma trabalhista, foi aprovada sem problemas, apesar dos discursos embusteiros da esquerda colérica.

Destaca o documento protocolado por José Medeiros: “Requer a abertura de procedimento disciplinar para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar em face dos senadores que impediram a continuidade regular da 100ª sessão deliberativa extraordinária do Senado”.

Participaram da bagunça juvenil um grupo de provectas senhoras que já deveriam ter conquistado doses mínimas de juízo e bom senso. Além de Gleisi, as senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB), Fátima Bezerra (PT) e Lídice da Mata (PSB) e outros parlamentares petistas se juntaram ao grupo quando o caso ganhou repercussão na imprensa.


Com o argumento de que pretendiam incluir uma emenda no texto da reforma para beneficiar mulheres grávidas e lactantes, as senadoras tomaram a Mesa Diretora e impediram a condução da votação pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que reagiu apagando as luzes do plenário e suspendendo a sessão.

Apesar de terem sido alegados motivos outros, a inclusão da emenda, entretanto, tinha viés eminentemente político: o objetivo era alterar o texto da reforma trabalhista, obrigando o retorno da matéria para nova análise da Câmara e, portanto, retardar sua aprovação. Em suma, a esquerda tentou impor no muque uma derrota ao presidente Michel Temer, que, como de conhecimento público, vive agitado calvário político.

Às escuras, Gleisi Helena e suas delirantes “companheiras” de baderna fizeram transmissões ao vivo pelas redes sociais, em um espetáculo pífio que incluiu abraços aos respectivos seguidores. Mais um capítulo détraqué da política verde-loura que serviu apenas para desmoralizar ainda mais o Congresso.

Como se a Mesa do plenário do Senado fosse um refeitório fabril, as senadoras devoraram marmitas no local do descabido protesto sem qualquer constrangimento. Mais tarde, quando a iluminação foi restabelecida, a petista Gleisi Helena bateu boca com o senador João Alberto (PMDB-MA), que tentou reiniciar a sessão.

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