Durou algumas poucas semanas, mas chegou ao fim a novela envolvendo o atacante Neymar e o Paris Saint-Germain. Na manhã desta quarta-feira (2), o jogador foi ao centro de treinamento do FC Barcelona, mas trinta minutos depois deixou o local.
Na rápida passagem pelo centro de treinamento do Barça, Neymar comunicou aos companheiros de esquadra que está deixando o clube catalão rumo ao onze da capital francesa. A diretoria do Barcelona confirmou a saída do jogador e agora trata dos detalhes finais da transferência para o PSG.
“Neymar comunicou no vestiário sua saída do clube. Despediu-se dos companheiros. O treinador deu a permissão para não treinar e resolver seu futuro”, informou o clube em comunicado.
A chegada ao PSG, que ainda depende de alguns detalhes e de uma ida do atleta ao Qatar, renderá a Neymar um salário anual de 30 milhões de euros (R$ 110 milhões), o dobro do que recebia no Barça, além de alguns mimos contratuais que ainda são sigilosos. Na primeira investida do PSG, o clube havia prometido ao atacante um hotel de luxo em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ou seja, os penduricalhos contratuais desta vez serão maiores.
Controlado pelo governo do Qatar por meio da autoridade de investimentos esportivos do país do Golfo, a Qatar Sports Investments (QSI), o Paris Saint-Germain desembolsará a fortuna de 222 milhões de euros (aproximadamente R$ 812 milhões), valor da multa rescisória que consta do contrato entre Neymar e o clube catalão.
Caso a contratação seja oficializada – e não há como ser diferente – a ida de Neymar para o Paris Saint-Germain será a maior transação futebolística de todos os tempos. Até então o recorde pertencia à compra do jogador francês, de origem guineense, Paul Pogba, que veste a camisa do Manchester United e cuja multa rescisória custou perto de R$ 400 milhões ao clube inglês.
O negócio envolvendo Neymar pode não ser tão fácil e simples quanto parece, apesar das cifras envolvidas. A Liga Espanhola de Futebol promete dificultar a transação, alegando que o PSG não está respeitando o fairplay financeiro, uma vez que o clube parisiense não tem receita para um desembolso desse valor. A entidade promete não aceitar o pagamento da multa rescisória.
