Tentaram sufocar o jornalismo do UCHO.INFO, mas fracassaram; estamos de volta

(*) Ucho Haddad

Jornalismo independente e com responsabilidade, baseado na verdade dos fatos, é missão árdua e tarefa para poucos. A situação torna-se ainda mais arriscada e difícil quando aponta-se o indicador na direção de algum poderoso sempre disposto a delinquir.

Ciente de que esse trabalho incomoda os donos do poder, desde a primeira edição do UCHO.INFO trabalhei com a possibilidade de retaliações, intimidações, ameaças e outros atos de covardia. Assim tem sido ao longo dos dezesseis anos do UCHO.INFO, veículo de comunicação criado para investigar os desmandos dos políticos e informar os brasileiros sobre as consequentes transgressões.

Nada fará com que desistamos da nossa empreitada, cujo sucesso é reconhecido pela concorrência e até mesmo pelos adversários, se é que assim os políticos corruptos podem ser chamados. Quanto mais tentam inviabilizar nosso jornalismo, mais insistimos no desafio que assumimos em meados de 2001.

Há meses vínhamos sofrendo com ataques de criminosos cibernéticos que, a mando de alguns incomodados, conseguiram interromper o nosso trabalho durante trinta dias. Esse tempo foi necessário para, começando do zero, reconstruir o portal jornalístico que transformou-se em A MARCA DA NOTÍCIA.

Esse período representou uma eternidade e custou muito em termos de ideais, pois nosso propósito é levar diariamente a cada leitor a informação verdadeira e a opinião mais balizada. Foram centenas de horas de trabalho difícil e minucioso para salvar não apenas a nossa página eletrônica, mas uma base de dados importante e preciosa, agora livre das armadilhas de terroristas que agem por encomenda dos bastonários do banditismo político que campeia Brasil afora.

Ninguém é obrigado a aceitar nosso jornalismo – reconhecido nacional e internacionalmente –, mas que não venham com golpes rasteiros, já que nossa capacidade de resistência é muito maior do que a peçonha dos adversários. A liberdade de opinião é uma garantia constitucional e por conta disso estaremos sempre abertos ao diálogo e defendendo o direito ao contraditório. Porém, diante dos golpes baixos só nos resta concluir, mais uma vez, que estamos no caminho certo.

Desistir não recheia nosso cardápio jornalístico, recuar sequer faz parte do nosso vocabulário. Continuaremos fazendo o jornalismo de sempre, cada vez melhor, e confiando que a verdade sempre terá espaço no cotidiano nacional. Ficar longe da rede mundial de computadores nessas quatro semanas foi um desafio inimaginável, mas a paciência e a determinação mostraram que somos maiores e mais fortes que os párias que insistem em tramar contra o nosso árduo trabalho.

Se muitos de nossos algozes ainda comemoram o golpe desferido, esses devem se preparar para dias ainda mais difíceis, pois o compromisso com o Brasil e os brasileiros continua intacto, mas agora fortalecido. Aos trôpegos de plantão lembramos que ninguém conseguirá impedir o jornalismo do UCHO.INFO, feito com devoção, responsabilidade e ética. Que continuem a rodar no torvelinho da estupidez, lugar que tão bem acolhe os traidores da pátria.

Apesar das limitações materiais e financeiras que o jornalismo independente nos impõe, fomos além das nossas capacidades e migramos para um sistema muito mais seguro, mesmo sabendo que o comportamento burlesco dos inimigos não tem limite.

Somente um estulto contumaz é capaz de acreditar que abandonaremos o jornalismo no rastro de ameaças de arrivistas profissionais e golpes rasteiros dos bilontras verde-louros. Vencido o estorvo, vale lembrar o genial Mario Quintana, que certa feita escreveu: “Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão… Eu passarinho!”.

(*) Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, analista e comentarista político, escritor, poeta e fotógrafo por devoção.

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