Restauração do Big Ben custará mais do que o dobro do previsto

(O. Scarff – Getty Images)

Autoridades britânicas anunciaram, na sexta-feira (29), que a restauração da Elizabeth Tower, que abriga o icônico relógio Big Ben, custará mais do que o dobro do previsto. O valor da obra passou dos estimados 29 milhões de libras para 61 milhões de libras.

O aumento foi causado pela complexidade do projeto e pelo custo do andaime necessário para garantir que trabalhadores alcancem a altura do relógio com segurança. A última grande obra de restauração do ponto turístico da capital britânica ocorreu há mais de 30 anos.

“Reconhecemos que houve falhas nas estimativas”, afirmaram os secretários da Casa dos Comuns e do Parlamento, além do diretor-geral, num comunicado divulgado em conjunto. O Parlamento britânico alegou que o aumento no investimento é necessário para garantir que um dos principais símbolos de Londres permaneça em boas condições.


A atual obra já causou controvérsia ao silenciar o famoso relógio, que parou de tocar no fim de agosto. Os badalares do sino do Parlamento britânico só deverão ser ouvidos em ocasiões especiais até 2021, quando voltam ao funcionamento normal.

Como parte das obras, o relógio será desmontado e, cada peça, examinada e restaurada. Os quatro mostradores serão limpos e arrumados, sua estrutura de ferro fundido será renovada e, os ponteiros, removidos e remodelados.

Os mostradores ficarão cobertos durante os trabalhos de restauração, mas pelo menos uma das faces ficará visível para que as pessoas possam ajustar seus próprios relógios. Enquanto o mecanismo estiver desativado, um motor elétrico moverá os ponteiros.

Essa não é a primeira vez que o Big Ben silencia desde que soou pela primeira vez em 1859. No entanto, será o período mais longo. Tanto o sino maior, de 13,7 toneladas, que soa a cada hora, como os quatro sinos menores, ouvidos a cada 15 minutos, deixaram de tocar. (Com DW e agências internacionais)

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