Contando com a eleição do alarife Lula, a bolivariana Gleisi ameaça regular os meios de comunicação

Não há limites para a arrogância, a truculência e a vocação autoritária do Partido dos Trabalhadores, que ao discursar contra os adversários políticos, em especial contra o atual governo, ousa falar em respeito à democracia. O que mostra que a legenda foi tomada por considerável lufada de esquizofrenia.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Helena Hoffmann (PR), abusa da petulância e não se intimida com o fato de ser ré por corrupção em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e ter sido denunciada por sete delatores do Petrolão como receptora de propinas advindas do esquema criminoso que funcionou durante uma década na Petrobras.

Confiante na expectativa de que o PT voltará ao poder central com o alarife Lula, já condenado à prisão por corrupção e outros crimes, Gleisi ocupou a tribuna do Senado na manhã de quinta-feira (26) para dizer que a “companheirada” retornará ao palácio do Planalto e que a partir de então tudo será diferente.

Segundo a presidente dos petistas, que só chegou ao cargo por falta de nomes para assumir o posto, o PT deixará de lado a suposta bondade e tomará medidas autoritárias em todos os setores, as quais não teve coragem de tomar enquanto esteve no poder.

Entre as bizarrices autoritárias que carregam a chancela petista está o sonho antigo de impor censura aos meios de comunicação que insistem em fazer críticas ao Partido dos Trabalhadores.

“A grande mídia será regulamentada”, avisou Gleisi Helena, como se o Brasil não fosse uma democracia e a Constituição ignorasse o direito à livre manifestação do pensamento.


Enquanto esse dia não chega – e dificilmente chegará –, Gleisi Hoffmann tenta intimidar jornalistas valendo-se de processos judiciais, investida que na maioria das vezes fracassa por conta do viés anoréxico das alegações da petista.

Coberta pelo manto do bolivarianismo bandoleiro, até porque o PT, como organização criminosa que é, precisa ressurgir das cinzas, Gleisi Helena não aceita a verdade dos fatos e age contra jornalistas que noticiam suas sandices políticas e dos “companheiros”.

Inserida na lista de propinas das empreiteiras do Petrolão sob o sugestivo codinome “Amante”, o que pode ter lhe rendido constrangimentos no seio familiar, Gleisi deveria deixar de lado suas pataquadas totalitaristas e, imbuída de coragem, explicar aos brasileiros a decisão de guindar ao posto de assessor especial da Casa Civil um pedófilo conhecido no Paraná e condenado a mais de cem anos de prisão.

O absurdo patrocinado pela senadora paranaense foi tamanho, que o delinquente sexual Eduardo Gaievski foi incumbido pela então ministra da Casa Civil de comandar os programas federais destinados a crianças e adolescentes. Algo que remete à figura literária da “raposa tomando conta do galinheiro”.

Enfim, o melhor que Gleisi poderia fazer a essa atura dos acontecimentos é aderir à autocensura. Seria um monumental favor ao Brasil e aos brasileiros de bem, que não mais suportam o delírio crescente da esquerda nacional.

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