Justiça proíbe show do “esquerda caviar” Caetano Veloso em acampamento do MTST, em SP

Derretendo nas chamas do maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, a esquerda nacional tenta desesperadamente não sumir do mapa político verde-louro. Além disso, os “camaradas” lutam para recuperar o terreno perdido, como se isso fosse simples e fácil.

Não se pode negar que a consciência política do brasileiro é pífia e assustadora, o que permite arroubos dos mais diversos, mas querer “vender” à parcela ignara da sociedade a ideia de que a esquerda bandoleira é a solução para o País não passa de devaneio explícito.

Acostumados com as benesses patrocinadas pela corrupção sistêmica, o PT e seus puxadinhos ideológicos buscam alternativas para ressurgir em cena. E por isso, até as eleições de 2018, os “companheiros” apelarão a tudo para levar adiante um projeto que certamente é um desafio que beira o impossível.

Cientes de que uma eventual candidatura de Lula torna-se cada vez mais improvável por causa dos desdobramentos da Operação Lava-Jato, os petistas e seus comparsas da esquerda recorrem à tese do “pão e circo”, cujo objetivo é mais uma vez anestesiar a consciência do eleitorado.

Nesta segunda-feira (30), o cantor e compositor Caetano Veloso tinha programado um show no acampamento do MTST em São Bernardo do Campo, mas uma decisão da Justiça paulista proibiu o evento. O show era para prestar apoio à luta por moradia e à marcha que os integrantes da ocupação devem realizar nesta terça-feira (31) rumo ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

A ação civil pública que levou à proibição alegava questões de segurança, algo absolutamente lógico, mas também argumentava que a ocupação já era alvo liminar de reintegração de posse confirmada em segunda instância do Judiciário.


“Não sei dizer tecnicamente se foi censura, mas me pareceu algo pouco democrático”, disse Caetano ao jornal “Folha de São Paulo”. “Foi a primeira vez que fui impedido de cantar depois da redemocratização”, completou.

Líder do MTST e cortejado pelos “camaradas” para substituir Lula na esquerda, Guilherme Boulos classificou a decisão da Justiça como “ato de censura” e de “falta de democracia”.

“Alegar questão de segurança é uma excrescência. Fazemos assembleias diárias com o mesmo número de pessoas”, afirmou. “Nossa melhor resposta será exercer o nosso direito à manifestação amanhã”, disse Boulos, que continua acreditando que o vale-tudo da era petista continua valendo.

Diante da impossibilidade de realizar o show, a direção do MTST e alguns artistas fizeram um ato político no local. Sobre um pequeno palco, Caetano Veloso, Paula Lavigne, Sônia Braga, Aline Moraes, Letícia Sabatella e os rappers Criolo e Emicida discursaram para os ocupantes da área que em breve será desocupada, pois no País a propriedade privada ainda é protegida por lei.

Fingindo ignorar que a democracia só existe sob o incondicional respeito à legislação vigente, a “esquerda caviar”, puxada por Caetano e seus sequazes, deveria criar vergonha e realizar shows com renda revertida aos sem-teto.

O que se tenta com essas incursões é viabilizar o retorno do PT ao poder, mas é importante ressaltar que a delinquência esquerdista não mais convence os brasileiros que pensam. Os cidadãos de bem que se preparem, porque os próximos meses serão tempo de muitas provocações e afrontas, como as protagonizadas por Caetano e Boulos. Aos descontentes, Pyongyang os espera de braços abertos.

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