Brasileiros que protestaram contra Moro em Coimbra ignoram defesa milionária de Lula

Nada é mais nauseabundo do que a delinquência intelectual da esquerda caviar brasileira, que para fugir do caos instalado nessa república bananeira singra o oceano e estuda na Europa, onde pululam candidatos a gênios de camelô.

Nesta terça-feira (5), a renomada Universidade de Coimbra, em Portugal, foi palco da bizarrice de brasileiros que decidiram protestar contra o juiz Sérgio Moro, que na histórica instituição de ensino lusa participou de evento sobre combate à corrupção – “Transparência, Accountability, Compliance, Boa Governança e Princípio Anticorrupção”.

Os estudantes e pesquisadores brasileiros picharam os muros da universidade portuguesa com mensagens contra o juiz da Operação Lava-Jato. Em nota, a Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros em Coimbra (Apeb) justificou as manifestações com o argumento de que Moro adota métodos questionáveis nos processos decorrentes da operação que desmontou o maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão.

“Tendo em vista que os métodos de atuação no processo judicial adotados por Sergio Moro são contestados justamente no Comitê de Direitos Humanos das Organizações das Nações Unidas, a Apeb/Coimbra manifesta a sua perplexidade com a escolha desse personagem para participar no evento que trate de tais temáticas na qualidade de conferencista”, destaca o texto.


Sérgio Moro não apenas cumpre o que determina o Código de Processo Penal (CPP), mas tem a extensa maioria de seus atos referendada pelas instâncias superiores da Justiça brasileira. Como Lula sempre apostou na impunidade e não aceita a ideia de que acabará atrás das grades, a saída foi acionar a claque de aluguel na terra de Camões e Fernando Pessoa.

O único réu da Lava-Jato a recorrer ao Comitê de Direitos Humanos da ONU é o alarife Lula, já condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do malfadado apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista. Portanto, não é errado concluir que os manifestantes em Coimbra estão a defender o delinquente-mor do Petrolão, cumprindo o que determina a cartilha do rançoso esquerdismo tupiniquim.

A decisão de recorrer ao Comitê de Direitos da ONU faz parte da estratégia procrastinatória da defesa de Lula no Brasil, a cargo do empertigado Cristiano Zanin Martins, que vem abusando da pirotecnia processualística para transformar o petista em vítima de perseguição política e caçada judicial. É importante ressaltar que qualquer decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU não terá efeito na Justiça brasileira, mais precisamente nos processo da Lava-Jato em que Lula é réu por corrupção e outros crimes.

Defender um corrupto não é tarefa das mais suaves, mas quando o réu é Lula a empreitada muda de figura, pois a notoriedade do delinquente rende minutos de fama e lampejos de bajulação por parte da mídia amestrada.

Em vez de preocupar-se com a presença de Sérgio Moro em Coimbra, o grupo de estudantes brasileiros deveria investir algum tempo para descobrir como Lula, com rendimentos mensais de R$ 30 mil (a informação é do próprio), consegue custear uma defesa milionária no Brasil e contratar o caro e badalado advogado australiano Geoffrey Robertson, especialista em direitos humanos e com elegante escritório em Londres.

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