Alckmin acreditou ser possível unir o PSDB, que continua rachado e empacado em relação à Previdência

Governador do mais importante estado da federação, São Paulo, Geraldo Alckmin assumiu a presidência do PSDB com a incumbência de unir um partido que está rachado desde a sua criação, em junho de 1988.

Alckmin, que também trabalha nos bastidores para viabilizar sua candidatura ao Palácio do Planalto, tem pela frente não apenas a cizânia interna, mas uma queda de braços em relação ao governo do presidente Michel Temer. Tema que não é dos mais simples e de solução intrincada.

Longe do poder central desde o fim do governo de Fernando Henrique Cardoso, o PSDB mostrou ao longo dos anos uma incontestável inépcia para ser oposição, tendo atuado de maneira pífia ao longo durante os desgovernos do PT, de quem depende para existir politicamente. Sem ter quem criticar, os tucanos estão perdidos, o que tem levado o partido a decisões muitas vezes absurdas.


O racha no ninho tucano é tamanho, que o então presidente interino da legenda, Alberto Goldman, disse há dias que em nenhum momento o PSDB embarcou no governo de Michel Temer. Goldman pode até não gostar do presidente da República e de seu governo, mas negar o óbvio é demais. Além disso, no momento em que Alckmin acena para o Palácio do Planalto na esperança de conseguir algum tipo de apoio na corrida presidencial, essa declaração é no mínimo suicida.

Contudo, se Geraldo Alckmin acreditou que seria fácil comandar os tucanos, os primeiros movimentos mostram que o sonho virou pesadelo muito antes do esperado. Isso porque parlamentares tucanos, que fingiram união na convenção nacional do partido, no último sábado (9), continuam resistindo à ideia de votar a favor da reforma da Previdência. O governado paulista disse nos bastidores que tentará convencer a legenda a votar unida pela reforma, mas o desafio não é pequeno.

Qualquer político minimamente responsável e inteligente sabe que a reforma da Previdência é um caminho sem volta que precisa ser percorrido pela nação, sob pena de a economia voltar à vala da crise e o Estado brasileiro em breve ficar sem condições de honrar aposentadorias e pensões. Ademais, a aprovação da reforma da Previdência facilitará a vida do próximo presidente da República, algo que os tucanos não conseguem enxergar.

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Ciente da importância da reforma da Previdência Social, cuja aprovação é primordial para o equilíbrio das contas públicas e para acabar com os privilégios de uma minoria abastada, o UCHO.INFO está veiculando as campanhas publicitárias do governo federal sem qualquer contrapartida financeira. Tal decisão baseou-se no nosso compromisso de fazer jornalismo sério e de qualidade, levando a cada brasileiro a verdade dos fatos e a melhor informação.

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