Sítio de Atibaia: TRF-4 não cai na esparrela da defesa de Lula e nega afastamento do juiz Sérgio Moro

Desde o início dos escândalos de corrupção que colocaram o petista Lula no centro do Petrolão, o UCHO.INFO afirma que o calvário do ex-presidente ganharia reforço extra e derradeiro no caso do polêmico Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, interior paulista, cujo enredo é altamente comprometedor.

Ciente de que a propriedade rural transformou-se na maior pedra no caminho de sua pirotécnica e afrontosa defesa, Lula vem tentando ao longo do tempo afastar o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, do julgamento do caso.

Nesta quarta-feira (31), a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que há dias confirmou a condenação de Lula no caso do triplex praiano, rejeitou, por unanimidade, novo pedido de exceção de suspeição contra o juiz federal Sergio Moro. As informações foram divulgadas no site do TRF-4.

Sob o comando do nada convincente advogado Cristiano Zanin Martins, que até agora não conseguiu provar a inocência do seu cliente, a defesa de Lula alegou no pedido que Moro perdeu a imparcialidade para julgar a ação penal referente ao sítio reformado por empreiteiras flagradas na Operação Lava-Jato (OAS e Odebrecht).


O imóvel na aprazível cidade de Atibaia está registrado em nome de Fernando Bittar (filho de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas pelo PT e “companheiro” de longa data de Lula), e de Fernando Suassuna Filho, empresário e sócio de Lulinha (Bittar também é sócio do filho de Lula). Esse primeiro capítulo de um enredo mal ajambrado mostra que Lula não terá como escapar de condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.

Na denúncia, com considerável conjunto probatório, o Ministério Público Federal afirma que as reformas no sítio, iniciadas por José Carlos Bumlai, custaram R$ 1 milhão e foram bancadas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS. Dirigentes de ambas as empresas reconheceram em depoimento às autoridades envolvimento nas obras do sítio, cujos valores foram descontados de uma conta de propinas a serem pagas ao petista-mor.

A defesa de Lula vem insistindo na tese descabida da imparcialidade do juiz Sérgio Moro, mas o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos recursos da Operação Lava-Jato no TRF-4, rejeitou os pedidos formulados pelos advogados do ex-metalúrgico.

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