Brizola, Moreira Franco, Garotinho, Benedita, Rosinha, Cabral e Pezão explicam caos na segurança do Rio

A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro dará certo? Isso ninguém sabe, mas no plenário da Câmara dos Deputados, onde o decreto presidencial sobre o tema está sendo votado, a maioria dos parlamentares entende que a medida é necessária, mas poucos acreditam na sua eficácia. Pelo menos esse é o resultado da apuração feita pelo UCHO.INFO.

Este portal continua afirmando que as Forças Armadas não são treinadas para o combate à violência urbana, mas é preciso admitir que alguma medida precisava ser tomada com certa celeridade, pois os moradores da capital fluminense não mais suportam a escalada da criminalidade.

O grande entrave decorrente da intervenção é que mudanças na Constituição que estavam programadas para viabilizar o ajuste das contas públicas terão a tramitação suspensa. A reforma da Previdência, por exemplo, se aprovada não produziria efeitos imediatos na economia, mas sinalizaria a boa vontade do governo em buscar o ajuste fiscal.

A gritaria da oposição, sempre raivosa, no plenário da Câmara bamboleia entre o oportunismo barato e a chacota bandoleira. Os partidos contrários ao governo de Michel Temer ajudaram no desmonte do País, mas agora surgem em cena como reencarnações de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada. Nada fizeram quando estavam no poder, nada fazem fora dele. Apenas se preocupam com a reeleição, pois ninguém quer abrir mão da mamata oficial.


Como tem afirmado o UCHO.INFO, a segurança pública em níveis razoáveis só será alcançada quando políticas sociais forem adotadas com objetivo específico, não para garantir a manutenção de currais eleitorais. Quando ressaltamos a necessidade de investimentos no cidadão, significa, no longo prazo, evitar que ele seja cooptado pelo crime organizado ou seja refém de marginais. Por outro lado, faz-se necessário combater intensa e continuamente o contrabando de armas e o tráfico de drogas nas fronteiras do País.

Quando este portal cobra de cada leitor postura vigilante e permanente em relação aos governantes, não se trata de perseguição ou picuinha, mas de alertar para o fato de que uma nação não se constrói da noite para o dia e com a mesma facilidade com que se aciona o interruptor da luz da sala. É preciso perseverança e determinação na cobrança das devidas contrapartidas de uma das mais escorchantes cargas tributárias do planeta.

O caos que se instalou na segurança pública fluminense não é fruto de um passado recente, mas reflexo de três décadas de descasos e convivência quase conivente com o crime organizado. Não é preciso qualquer esforço do raciocínio para compreender o faroeste caboclo em que se transformou uma das mais importantes unidades da federação.

Uma pequena viagem no tempo, limitada ao período da chamada Nova República, é suficiente para perceber o que se passa no Rio. Desde a redemocratização até agora, o Rio de Janeiro teve os seguintes governadores: Leonel Brizola, Wellington Moreira Franco, Marcello Alencar, Anthony Garotinho, Benedita da Silva, Rosinha Matheus, Sérgio Cabral Filho e Luiz Fernando Pezão. Essa sequência de governantes explica o caos que atualmente aterroriza a população fluminense. Em suma, votar não se resume a apertar o botão da urna eletrônica.

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