Citada como “Amante” nas planilhas de propina, Gleisi processa deputado que ousou mencionar codinome

Coerência jamais foi o forte da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Helena Hoffmann, que por onde passa destila sua conhecida anorexia intelectual. Atitude típica de uma política que, acusada de corrupção e outros crimes correlatos, vive como representante do capitalismo e defende o comunismo com unhas e dentes.

A senadora paranaense acusa diuturnamente a Justiça brasileira de ser parcial, perseguidora dos fracos e oprimidos e instrumento das elites para destruir Lula e a classe trabalhadora. Como se o próprio partido não tivesse perseguido os trabalhadores com a recessão que brotou dos governos petistas. Ao mesmo tempo, Gleisi não perde uma oportunidade sequer para usar a mesma Justiça para processar e tentar perseguir todos aqueles que ousam denunciar suas bandalheiras e as do PT.

Gleisi Helena escalou o “companheiro” Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça e subprocurador da República aposentado, para cuidar da queixa-crime protocolada na Justiça do Paraná contra o deputado estadual Ricardo Arruda. Ele é representante do Partido Ecológico Nacional (PEN) na Assembleia Legislativa paranaense e pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus.


A presidente dos petistas acusa Arruda de crime de injúria por ter publicado nas redes sociais vídeo com mensagens ofensivas ao PT. Segundo a senadora, as expressões utilizadas pelo deputado do PEN atingiram sua dignidade e decoro. Na verdade, Arruda fez um pronunciamento em que destacou o fato de a senadora, principal e mais estridente defensora de Lula, aparecer nas planilhas da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante”.

Os deputados do PT entraram em surto e fizeram pronunciamentos ensandecidos em defesa de Gleisi Helena e contra Arruda. Apesar de o codinome emprestado a Gleisi ser de domínio público, alegaram que ele não poderia ser mencionado, sob pena de implicar quem o citasse na condição de “machista” desrespeitoso com as mulheres e perpetrador do crime de injúria.

Tanto Gleisi quanto seus paladinos petistas não se deram ao trabalho de explicar os motivos pelos quais ela ganhou esse apelido nos documentos da empreiteira, ao mesmo tempo que não se preocupam em justificar os motivos pelos quais ela está a um passo de ser julgada no Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.

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