Com Gleisi Hoffmann na proa, PT começa guerra interna e sangrenta em torno do cadáver político de Lula

Responsável pelo maior e mais ousado esquema de corrupção da história da Humanidade, o ex-presidente Lula tornou-se um ilustre defunto político que, segundo ele, está pronto para ser preso à sombra da condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.

O petista-mor está inelegível de acordo com o que determina a Lei da Ficha Limpa e com o passaporte carimbado para rumar na direção para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Contudo, a condição de figura histórica que ficará no passado não é aceita por Lula nem por seus sequazes mais fanáticos.

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Helena Hoffmann (PR), rebateu histericamente as declarações do governador da Bahia, Rui Costa (PT), para quem a legenda não pode ficar imobilizada, sem candidato e sem perspectivas, esperando um desfecho para os problemas de Lula.


Durante entrevista ao UOL, o governador baiano defendeu que o partido deve esquecer o impeachment e focar no diálogo com o povo. Para Gleisi, o PT não deve almejar votos de quem apoiou o impeachment nem cogitar uma alternativa a de Lula.

“O impeachment foi um golpe contra a democracia que não tem como ser apagado da história. Por isso, a gente não quer votos de quem apoiou o impeachment”, disse a senadora do Paraná. A presidente do PT brada que o partido não pode sequer cogitar um nome alternativo ao de Lula. Ou seja, os “companheiros” querem mesmo “morrer na praia”

A perspectiva verbalizada por Gleisi Helena sinaliza para uma volta ao passado mais cavernoso do PT. Em suas origens, o Partido dos Trabalhadores era uma legenda colérica e intolerante, que expulsava os militantes por supostos desvios ideológicos e se isolava em decisões cruciais, como a recusa de assinar a Constituinte de 1988.

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