Instituto Lula recorre à vaquinha eletrônica para continuar e derruba o discurso embusteiro do petista

O avanço do tempo e a sequência dos fatos têm desmontado o discurso falacioso de Lula acerca de sua aludida inocência. Condenado a doze anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro – outras condenações podem estar a caminho –, o ex-presidente enfrenta dificuldades para sustentar a visguenta cantilena petista. E a questão esbarra na matemática financeira.

Depois de ver fracassar a tentativa do PT de angariar recursos para custear caravana pelo sul do País, com vistas à eleição presidencial de outubro, Lula agora convive com penúria financeira do instituto que leva seu nome e que serve para nada. A direção da entidade lançou na rede mundial de computadores uma vaquinha eletrônica para continuar de portas abertas, mas não há garantia de sucesso dessa investida.

O Instituto Lula busca junto colaboradores o montante de R$ 720 mil, valor suficiente para arcar com as despesas durante seis meses. Essa estratégia destoa do palavrório de Lula, que em entrevistas e em depoimentos à Justiça sempre afirmou ser um palestrante de sucesso.

De acordo com investigações no âmbito da Operação Lava-Jato, as palestras citadas por Lula serviram para que empresas conseguissem dar aparência de legalidade a propinas pagas ao petista-mor. Para uma entidade que supostamente faturava aos bolhões com o talento (sic) do seu fundador, a tal vaquinha eletrônica é um claro sinal de desespero.


Lula, o alarife do Petrolão, disse em diversas ocasiões que jamais se envolveu em casos de corrupção. Em determinado discurso, o ex-metalúrgico afirmou não existir no País alguém mais honesto do que ele. Contudo, os conjuntos probatórios carreados às ações penais a que responde o petista apontam na direção contrária.

Em depoimento ao juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Lula disse, sob o compromisso de revelar somente a verdade, que sua renda mensal não passa de R$ 30 mil. Valor considerável em um país onde o salário mínimo não passa de R$ 1 mil. É bom lembrar que Lula embolsa essa fortuna sem jamais ter suado a camisa.

Pois bem, considerando que os rendimentos do ex-presidente giram em torno de R$ 30 mil mensais, suas espetaculares (sic) palestras, ao custo de US$ 200 mil cada, já não são contratadas e o instituto batizado com o nome do petista enfrenta dificuldades financeiras, a ponto de apelar à vaquinha eletrônica, o mínimo que Lula poderia fazer é explicar aos brasileiros como consegue bancar uma defesa milionária e custosa.

No universo dos negócios privados, uma empresa em dificuldades financeiras já teria recorrido à recuperação judicial ou fechado as portas. O Instituto Lula, ao contrário, abusa da desfaçatez de passar o chapéu, como se a entidade oferecesse algo importante ao País que justificasse esse pedido de contribuição.

Tomando por base que nenhum brasileiro de bem há de colocar um centavo sequer nessa espelunca, resta concluir que o instituto sempre funcionou como central de branqueamento dos recursos que Lula recebeu como propina.

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