Roma “atropela” o Barça no Estádio Olímpico e volta à semifinal da Champions League após 34 anos

Acreditem ou não, o FC Barcelona perdeu a majestade diante da surpreendente Roma (Associazione Sportiva Roma), em partida válida pela Champions League (Liga dos Campeões). Nesta histórica terça-feira (10), no Estádio Olímpico, na capital italiana, o time da casa, que na partida de ida perdera por 4 gols a 1, conseguiu o que era considerado impossível por muitos: derrotar o Barça por 3 gols a 0 e garantir a classificação para as semifinais da badalada competição.

Com esse resultado que levou à loucura a torcida da Roma, a noite será curta na capital dos italianos. Isso porque o Barcelona mostrou-se irreconhecível, muito diferente daquela máquina de futebol que todos conhecem.

Justiça seja feita, a classificação da Roma foi merecida. A equipe romana dominou o jogo no Estádio Olímpico e quase não foi ameaçada por um adversário apático e irreconhecível. Estrelas do onze catalão, Lionel Messi e Luiz Suárez pareciam não ter entrado em campo. Com isso, o Barça poucas vezes ameaçou o clube italiano, mesmo assim em jogadas de bola parada.


Com o apoio de sua empolgada torcida, a Roma abriu o placar logo aos seis minutos de jogo, com gol do bósnio Edin Dzeko, um dos destaques da partida. O segundo gol foi marcado por De Rossi no segundo tempo, em cobrança de pênalti sofrido por Dezko. A explosão da torcida veio com o terceiro gol, no final da peleja, com uma bela cabeçada do grego Konstantinos “Kostas” Manolas.

A Roma volta a disputar uma semifinal da Liga dos Campeões depois de 34 anos. A primeira e única vez foi na temporada 1983/84. À época, a equipe italiana chegou à final e perdeu o título para o Liverpool nos pênaltis. Os brasileiros Falcão e Cerezo faziam parte da equipe.

No inesquecível jogo deste terça-feira, o goleiro da Roma, o brasileiro Alisson, recebeu elogios por sua atuação. O presidente do clube, James Pelotta, em entrevista ao jornal “Gazzetta dello Sport”, não poupou elogios ao brasileiro e afirmou não ter qualquer intenção de negociar o ex-goleiro do Internacional.

“Ele (Alisson) tem um contrato, eu o adoro e jamais quis vendê-lo. Sempre achei que estava forte, agora está demonstrando isso”, afirmou Pelotta ao tabloide esportivo.

apoio_04