MTST desocupa triplex do Guarujá após Boulos concluir que invasão prejudica defesa de Lula

Com a decisão do Partido dos Trabalhadores e seus “puxadinhos ideológicos” de transformar o condenado Lula em inocente e preso político, a esquerda nacional, principalmente os movimentos radicais, tem adota medidas que complicam sobremaneira a difícil situação do alarife do Petrolão.

Fingindo ignorar o fato de que essa tal persistência faz crescer a repulsa a Lula por parte da extensa maioria dos brasileiros, o PT bancou nesta segunda-feira (16) a invasão do apartamento triplex do Edifício Solaris, no Guarujá, no litoral paulista.

Em ação rápida e que contou com a participação de cinquenta militantes sem-teto, o baderneiro e presidenciável Guilherme Boulos comandou a invasão ao imóvel, sob a alegação de que “se é do Lula, é nosso”.

O grupo criminoso faz parte do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), capitaneado por Boulos, uma das lideranças sociais mais próximas do agora presidiário Lula.


“É uma denúncia da farsa judicial que levou Lula à prisão. Se o tríplex é dele, então o povo está autorizado a ficar lá. Se não é, precisam explicar por que ele está preso”, disse Guilherme Boulos, que dias atrás esteve em Lisboa para alardear a falsa informação de que o petista-mor é um preso político.

A ação do MTST configura crime, pois para chegar ao triplex praiano os delinquentes de aluguel quebraram o portão do condomínio e invadiram propriedade alheia. E isso precisa ser punido com o devido rigor da lei, pois é inaceitável que incursões dessa natureza sejam ignoradas pelas autoridades.

Duas horas após a invasão, os criminosos deixaram o apartamento por conta da presença de várias viaturas da Polícia Militar paulista em frente ao condomínio. O que mostra o fim da inércia do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que em 7 de abril adotou silencia obsequioso diante do espetáculo circense protagonizado por Lula no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

O recuo dos invasores não decorreu de negociação com a PM, mas de conversas com integrantes da cúpula petista, que concluíram ser a invasão um tiro no pé. Isso porque a desculpa “se é do Lula, é nosso” confirma o ex-metalúrgico como proprietário de fato e de direito do imóvel praiano. Como os “companheiros” estão empenhados na soltura de Lula, ações dessa natureza só atrapalham.

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