Greve de caminhoneiros: cidadãos indignados deveriam promover chiadeira à porta da PF em Curitiba

Reunidos nesta quinta-feira (24), no Palácio do Planalto, com integrantes do governo Temer, representantes dos caminhoneiros, após ouvirem proposta palaciana de trégua, deixaram o encontro para tomar uma decisão juntamente com os representados. Inicialmente a postura dos prepostos dos caminhoneiros, há quatro dias em greve de caráter nacional, é de aceitar a trégua, até que o governo consiga avaliar as reivindicações da categoria.

Por outro lado, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca, deixou a reunião no Palácio do Planalto antes do término, dizendo que se depender da sua vontade a greve será mantida até que o Senado aprove a lei que desonera o diesel do PIS, da Cofins e da Cide.

O que os caminhoneiros exigem é impossível de ser atendido, pois o governo deixaria de arrecadar aproximadamente R$ 14 bilhões até o final deste ano, ao contrário da perda de R$ 3,5 bilhões anunciada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Com um déficit fiscal bilionário, o governo federal não tem tanta margem de manobra como imaginam os caminhoneiros. Por outro lado, o governo de Michel Temer (MDB) teme que o desabastecimento provoque a falta de alimentos e leve a população às ruas.

O cenário atual é complexo e exige flexibilidade de raciocínio e ausência de radicalismos para compreendê-lo. Quando o Brasil vivia a farsa montada pelos governos petistas, a sociedade acreditava que o País havia se transformado em réplica do paraíso. Acontece que o projeto mentiroso do PT desmoronou e escancarou a realidade. E não foi por falta de aviso do UCHO.INFO que os brasileiros foram pegos de surpresa.


Por outro lado, este portal compreende a indignação da população, que deveria se preocupar mais com o cotidiano da política e os atos de seus atores. Como essa é uma missão que muitos consideram “chata”, os políticos agiram de forma deliberada e movidos pelo populismo bandoleiro, a ponto de levar o País a uma situação de extrema gravidade.

Sobre a possibilidade de a população sair às ruas por causa do eventual avanço do desabastecimento, os brasileiros deveriam ter um rompante de coerência e rumar na direção de Curitiba, exigindo de Lula, preso na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense, explicações sobre o estrago promovido na economia nacional e nas contas públicas.

Caso Lula se recuse a responder, até porque ele sempre alega desconhecer os próprios atos, a população indignada deveria seguir para Porto Alegre, exigindo de Dilma Rousseff a resposta que nove entre dez brasileiros querem ouvir. Afinal, Dilma, a incompetente, foi que terminou a lambança iniciada pelo “companheiro” Lula.

O PT não apenas implodiu a economia do País, mas saqueou os cofres da Petrobras sem qualquer cerimônia, mas agora o partido adota um silêncio obsequioso, como se não fosse responsável pelo que vem acontecendo no Brasil.

Quando assumiu a Presidência da República, a reboque do impeachment de Dilma Rousseff, Temer deveria ter dissecado o “cadáver” e mostrado à opinião pública as vísceras corroídas pelos tumores do populismo barato e pela corrupção desenfreada. Por não agir assim, o presidente enfrenta situação de dificílima solução.

Não se trata de proteger ou inocentar Michel Temer, que chegou ao cargo por ser considerado “cobra criada” no serpentário da política, mas de dividir de maneira equânime e justa a responsabilidade pelos malfeitos.

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