Temendo encolher nas eleições, PT insiste no absurdo projeto que tem Lula como candidato

O desespero dos petistas em relação às eleições gerais que se aproximam é tamanho, que o partido continua insistindo no devaneio em que Lula é candidato à Presidência da República, como se leis pudessem ser desrespeitadas a esmo.

Flagrado no maior e mais ousado esquema de corrupção da história da Humanidade, o Petrolão, o Partido dos Trabalhadores sofreu nos últimos meses importante desidratação política, algo que pode ser repetir nas eleições de outubro. Caso esse cenário se confirme, o PT terá sérios problemas a partir de 2019 em relação às questões financeiras, pois a verba partidária tem relação direta com o tamanho da bancada na Câmara dos Deputados. Em outras palavras, quanto mais deputados federais, maior é a verba partidária.

Como há muito vem afirmando o UCHO.INFO, Lula, o mandrião da Operação Lava-Jato, está inelegível, portanto a cantilena da candidatura é mais um devaneio esquerdista que tende a minguar com o avanço do tempo. Impossível com base na Lei da Ficha Limpa, a candidatura está sendo tratada com viável pelos petistas, que prometem registrar a candidatura do ex-metalúrgico no último dia estipulado pela Justiça Eleitoral.

Para tanto, o PT já começou a montar a equipe de campanha, enquanto Lula desistiu de comentar os jogos da Copa do Mundo para não infringir a legislação eleitoral. Seguindo essa toada, o ex-presidente escolheu o “companheiro” Fernando Haddad coordenador da campanha. Isso significa que, por enquanto, Haddad está descartado como “plano B”.


Internamente, o PT está em “guerra” por conta da indefinição do nome daquele que representará o partido na corrida presidencial. Se por um lado parte da legenda defende a manutenção da candidatura de Lula, por outro ganha força a escolha de outro nome para concorrer ao Palácio do Planalto.

Com a decisão momentânea do PT, a responsabilidade de “salvar” o partido na eleição presidencial deste ano volta para Jaques Wagner, que há muito rejeita a ideia por estar focado na possibilidade de ser candidato ao Senado pela Bahia. E na terra de todos os santos Wagner é considerado eleito para a Câmara Alta. Além disso, Jaques Wagner é a favor da tese de que o PT deve apoiar um presidenciável de esquerda, no caso Ciro Gomes (PDT).

A fanfarronice petista avança com o passar dos dias e à medida que uma eventual soltura de Lula antes das eleições torna-se cada vez mais improvável, para não dizer impossível. A mais nova investida da “companheirada” na seara da dramatização bandoleira é uma greve de fome programada por adeptos e aduladores do ex-presidente. Integrantes de movimentos sociais, que na era petista sugaram os cofres públicos, querem deixar de comer em protesto às decisões da Justiça que negam liberdade a Lula

Resumindo, Lula não será candidato e o PT terá de se reinventar, caso queira permanecer na cena política nacional. A continuar nessa fantasia em que o ex-metalúrtigo é o único e natural candidato do partido, a derrota nas urnas sai do universo da probabilidade e migra para a realidade.