Movidos pelo desespero, petistas ingressam no STJ com 105 novos pedidos de habeas corpus para Lula

Os aduladores de Lula, o mandrião da Operação Lava-Jato, continuam acreditando que o Judiciário nacional em algum momento há de se curvar diante de um delinquente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Por isso insistem em apresentar recursos de maneira robotizada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o objetivo de livrar o ex-metalúrgico da prisão.

Depois de a presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, negar de uma só vez 143 habeas corpus em favor do petista-mor, a Corte recebeu nesta quarta-feira (11) mais 105 pedidos de liberdade em prol do líder do partido político que já foi comparado a uma organização criminosa.

Como os novos pedidos de habeas corpus seguem a mesma estratégia dos anteriores – têm idêntico teor e signatários distintos –, a tendência é que a ministra Laurita Vaz rejeite-os conjuntamente. Sinal de firmeza da Justiça diante das investidas bandoleiras do PT.


“O Poder Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias. Não é essa sua missão constitucional”, escreveu a presidente do STJ no despacho para rejeitar os habeas corpus.

A estratégia petista é tão obtusa, que o desespero dos “companheiros” torna-se cada vez mais evidente com o passar dos dias. Temendo encolher ainda mais no cenário político, o PT recorre à dramatização como forma de manter à tona a última tábua de salvação. Com isso, “vende” à opinião pública a falsa ideia de que Lula é um preso político, quando na verdade não passa de um político que, apostando na impunidade, transgrediu a lei e acabou atrás das grades.

Essas manobras têm efeito colateral perigoso e crescente, que os “companheiros” não conseguem detectar, já que essa a única bandeira que sobrou à legenda é a defesa insensata da liberdade de Lula. Isso trará sérios danos ao partido nas eleições de outubro próximo, mesmo que a mencionada teimosia sirva como cortina de fumaça até a indicação de um nome que substitua o ex-metalúrgico na corrida presidencial.