Cansado do besteirol de Gleisi Hoffmann, Lula manda a presidente do PT “calar a boca”

Tudo na vida tem limite, inclusive a paciência de Lula com as sandices da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Helena Hoffmann, a rainha do destampatório. Quem levantou a questão foi o jornalista Ricardo Noblat, que mantém um blog na revista Veja.

“Lula mandou Gleisi Hoffmann, presidente do PT, calar a boca. Ela já falou demais por ele desde que Lula foi preso há mais de 120 dias. Passou os recados mandados pelo chefe, mas também disse grossas besteiras. Lula aproveitou as visitas que recebeu ontem para avisar: doravante, Fernando Haddad, seu vice, é o porta-voz dele, a voz dele, as pernas dele, falará em nome dele e o representará em viagens pelo país obedecendo às suas ordens”, ordenou Lula.

Noblat explica que a gota d’água aconteceu quando Gleisi começou a manobrar para ser ungida vice de Lula e, por consequência, tornar-se a candidata do PT à Presidência da República, quando Lula tornar-se oficialmente inelegível com atesto passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e eventualmente por outras instâncias do Judiciário brasileiro.


“A paciência de Haddad com Gleisi estava quase se esgotando. Segundo o que ele contou a amigos, Gleisi manobrou o que pode para ganhar a vice de Lula. Fez intrigas, dificultou sua aceitação pelo PT e manipulou as vontades expressas por Lula. Mesmo depois de Haddad ter sido oficialmente indicado para vice, Gleisi continuou procedendo assim. Lula soube. E não gostou. Haddad não descarta a hipótese de que ela siga lhe criando problemas”, revela Noblat.

Se a paciência de Lula não tem limite, a ambição política de Gleisi Helena também não. Haja vista a mudança de comportamento da senadora paranaense desde que assumiu o comando nacional da legenda. Sua arrogância extrapolou, tornando-se uma pessoa ainda mais intratável do que antes. Não obstante, Gleisi passou a acreditar que qualquer declaração sua, mesmo sendo ode ao absurdo, era digna de reconhecimento universal.

O sonho de Gleisi Hoffmann de ocupar o principal gabinete do Palácio do Planalto não é novo, mas poucos conhecem esse seu delírio. Quando chefiou a Casa Civil da Presidência, Gleisi acreditou reunia condições para substituir Dilma Rousseff no cargo. A senadora esqueceu de combinar com o PT e o Brasil, pois jamais alguém cultivou um sonho com contornos tão notórios de pesadelo.

Sua incapacidade é tamanha, que até hoje ela sequer explicou a decisão de nomear um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão como assessor especial da Casa Civil, confiando-lhe a tarefa de comandar os programas federais destinados a crianças e adolescentes.