Mercado financeiro mantém previsões para inflação e crescimento econômico em 2018

Consultadas pelo Banco Central (BC), as principais instituições financeiras em atividade no País mantiveram a estimativa de crescimento da economia e da inflação para 2018, de acordo com dados do Boletim Focus.

A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, segue em 4,15%. Para 2019, também foi mantida a projeção de 4,10%. Para 2020, a estimativa é 4% e para 2021, foi ajustada de 3,93% para 3,90%.

Para 2018 e 2019, as estimativas estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).


Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juro, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Segundo os economistas consultados pelo Banco Central, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano.

A manutenção da taxa básica de juro, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,49% neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB segue em 2,5%.

Em relação à moeda norte-americana, a aposta dos especialistas do mercado financeiro continua inalterada. A cotação do dólar ao final deste ano e de 2019 permanece em R$ 3,70. (Com ABr)