PT desafia a Justiça e veicula programa com ataques ao TSE e defendendo a candidatura de Lula

O Partido dos Trabalhadores continua apostando no banditismo político e acreditando que está acima da lei e de todos. Horas depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar, por 6 votos a 1, o registro da candidatura do inelegível Lula, condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, a legenda veiculou no horário eleitoral gratuito programa em que ataca a Corte eleitoral e defende a manutenção da chapa encabeçada pelo petista-mor.

No programa, Lula dividiu o protagonismo com o candidato a vice Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, sem que ficasse claro quem de fato é o candidato à Presidência da República.

A propaganda petista iniciou com mensagem que rotulava a decisão do TSE como “mais um duro golpe” contra “a vontade do povo”. “A coligação ‘O Povo Feliz de Novo’ vai entrar com todos os recursos pelo direito de Lula de ser candidato.”

É preciso reconhecer que cabe recurso à decisão do TSE, tomada em sessão que durou aproximadamente onze horas, mas por enquanto é a determinação da Justiça Eleitoral que está valendo. Fosse o Brasil um país minimamente sério, a presidente do PT, Gleisi Helena Hoffmann, já estaria presa por descumprir ordem judicial.


A propaganda petista iniciou com mensagem que rotula a decisão do TSE como “mais um duro golpe” contra “a vontade do povo”. “A coligação ‘O Povo Feliz de Novo’ vai entrar com todos os recursos pelo direito de Lula de ser candidato.”

Em uma declaração exibida no programa, o ex-presidente também atacou, sem especificar casos, as decisões da Justiça. “Sei como vou passar pela história. Não sei como eles vão passar. Se eles vão passar como juízes ou algozes”, declarou o ex-metalúrgico.

Não é preciso nenhum esforço descomunal do raciocínio para saber que Lula já entrou para a História como o principal e mais ilustre protagonista do maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, que durante mais de uma década devorou os cofres da Petrobras. Que o ex-presidente não desista de recorrer à vitimização, pois essa estratégia típica de dramalhão de quinta já perdeu a validade.