Ataque a tiros deixa três mortos e vários feridos em Utrecht, na Holanda

Ao menos três pessoas morreram e nove foram feridas, sendo três com gravidade, por disparos efetuados por um homem num bonde na cidade holandesa de Utrecht na manhã desta segunda-feira (18). O prefeito de Utrecht, Jan van Zanen, confirmou o número de vítimas.

Segundo testemunhas, um homem sacou uma arma e começou a disparar de forma aleatória em um bonde na Praça 24 de Outubro, onde passam várias linhas do transporte público. Após o ataque, o atirador fugiu e seu paradeiro ainda é desconhecido, afirmou a polícia, que iniciou operação de busca.

A polícia divulgou algumas horas depois que procura um homem de 37 anos, nascido na Turquia e identificado como Gökman Tanis. Uma foto mostra o atirador dentro de um bonde do transporte público. Ele é considerado o principal suspeito.

O diretor da Agência Nacional de Segurança e Antiterrorismo (NCTV), Pieter-Jaap Aalbersberg, disse que “houve disparos esta manhã em Utrecht em vários lugares”, sem dar mais detalhes.


A polícia alemã afirmou que foi avisada pelas autoridades holandesas para ficar de olho em um carro Renault Clio, mas que mais tarde as mesmas autoridades comunicaram que o veículo fora encontrado, abandonado. O carro provavelmente foi usado pelo suspeito na fuga.

A imprensa local noticiara inicialmente que ao menos uma pessoa fora morta no ataque. O corpo dela está deitado no chão, ao lado dos trilhos do bonde, e foi coberto com um lençol, afirmou a agência de notícias holandesa ANP.

A polícia comunicou que as investigações consideram que se trata de um ato terrorista, apesar de as motivações ainda não estarem claras. O governo da Holanda elevou o alerta de terrorismo ao nível máximo na província de Utrecht porque o atirador está foragido.

O primeiro-ministro Mark Rutte afirmou que a Holanda “se viu surpreendida por um ataque” em Utrecht e disse que “um ato de terrorismo é um ataque a uma sociedade tolerante’ como a holandesa. “Se for um ato de terrorismo, só há uma resposta: o nosso Estado de Direito e democracia são mais fortes que a violência”, ressaltou. (Com agências internacionais)