A delirante Gleisi quer comandar “marcha” em Curitiba a favor de Lula e contra o juiz Moro e a Lava-Jato

A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) está a perder cada vez mais o bom senso, se é que algum dia desfrutou disso. Sua mais recente obsessão é comandar pessoalmente uma marcha de 50 mil pessoas, na capital paranaense, em apoio a Lula e contra o juiz Sérgio Moro e a Operação Lava-Jato.

Lula, o dramaturgo do Petrolão, irá a Curitiba no próximo dia 3 de maio para depor ao juiz Moro no caso do polêmico apartamento triplex no Edifício Solaris, em Guarujá, no litoral paulista. Investigadores da Lava-Jato afirmam que o imóvel e a respectiva reforma milionária tenham sido parte da propina que a OAS pagou ao ex-presidente por favores prestados em contratos com a Petrobras.

Na visão alucinada de Gleisi Helena, a população de Curitiba, que sempre votou contra o PT, estaria disposta a ir às ruas para apoiar Lula e contra o juiz da Lava-Jato. A conclusão desvairada da senadora tem por base a grave crise econômica, criada pelo PT, mas ainda não debelada pelo governo Temer.


Se as massas não estiverem dispostas a ir às ruas para defender Lula, apontado como chefe da organização criminosa que operou o Petrolão, maior esquema de corrupção da história da Humanidade, Gleisi não descarta a possibilidade de mobilizar categorias laborais que o PT controla há décadas. É o caso dos filiados ao Sindicato dos Professores do Paraná, que poderiam inclusive ser levados a Curitiba de ônibus para engrossar os “protestos contra o depoimento de Lula”.

A senadora não teme eventuais confrontos, afinal Curitiba foi a cidade que reuniu, proporcionalmente, as maiores multidões pelo impeachment e contra o PT. Na verdade, ela deseja e torce por esses confrontos. Acredita que assim o petismo poderia confirmar uma tese que procura vender aos incautos. A de que existe uma divisão no país e que Lula e o PT são vítimas de uma “conspiração das elites”.

Na verdade, o que existe no Brasil é uma clara e não igualitária divisão entre os que roubaram o País nos últimos treze anos e os que estão indignados com a roubalheira sistêmica. Lula é réu por corrupção e outros crimes em cinco ações penais, por enquanto. Todas os processos baseados em provas robustas e incontestáveis.

A própria Gleisi Helena, que organiza a manifestação, é ré por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF), investigada por corrupção em três operações da Polícia Federal e, juntamente com o marido (Paulo Bernardo da Silva), teve os bens bloqueados. O protesto que a senadora pretende comandar em Curitiba poderia ser batizado como “Marcha pela corrupção e contra a Lava-Jato”.

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