Apaixonado pelas privatizações, governo incompetente do PT quer vender distribuidoras da Eletrobras

Quem te viu – Garantem os mais experientes que o tempo é o senhor da razão. E essa razão torna-se ainda mais evidente quando o PT é flagrado na contramão dos próprios discursos. Depois de acusar o PSDB de “privatista” ao longo dos últimos anos, principalmente nas campanhas eleitorais, o Partido dos Trabalhadores passou a exalar uma descontrolada paixão pela privatização.

Lula e sua horda chegaram ao Palácio do Planalto, em 2003, como se fossem uma caravana de gênios incompreendidos, sempre incensados por discursos ufanistas e mentirosos, mas se valeram das realizações dos governos anteriores para esconder a incompetência que domina o PT. E essa incompetência está cada vez mais presente no cotidiano, com a economia caminhando na corda bamba.

Para não agir como um papel carbono, copiando as ações dos tucanos, o PT resolveu batizar de concessões à iniciativa privada o que não deixa de ser uma privatização disfarçada.

Nesta terça-feira (5), o diretor Financeiro e de Relação com os Investidores da Eletrobras, Armando Casado, informou que o plano de reestruturação contempla a venda de distribuidoras de energia do grupo.

“[O plano] prevê a possibilidade de alienação de mais de um ativo”, disse Casado, ao chegar ao Senado, onde participar de audiência pública que discutirá as mudanças feitas pelo governo na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), no vácuo do projeto populista de redução da tarifa de energia elétrica, cujas compensações às empresas geradoras custarão ao contribuinte R$ 8,5 bilhões por ano.

Alegando que o plano de reestruturação da Eletrobras ainda estar sob análise e discussão, Armando Casado disse que ser impossível adiantar quais ativos da empresa serão colocados à venda. Ele apenas confirmou que o foco “está sendo feita em torno das distribuidoras”.

Atualmente, a Eletrobras tem sob seu controle seis distribuidoras, nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima. Para quem era contra as privatizações e a favor de uma maior participação intervencionista do Estado, até que os petistas têm se revelado.