A chanceler alemã Angela Merkel rebateu, nesta terça-feira (31), a acusação de um assessor do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, de que a Alemanha tem usado um euro desvalorizado para obter vantagens sobre os Estados Unidos e outros países do bloco econômico europeu.
“A Alemanha é um país que sempre defendeu que o Banco Central Europeu [BCE] persiga políticas independentes, assim como o Bundesbank [Banco Central alemão] fez antes de o euro existir”, afirmou Merkel.
Angela Merkel garantiu que o governo alemão não influenciará o comportamento do Banco Central Europeu (BCE). “E como resultado eu não posso e não quero mudar a situação como ela está”, acrescentou. O Ministério alemão das Finanças se recusou a comentar as declarações.
Em entrevista ao jornal “Financial Times”, o economista e diretor do recém-formado Conselho Nacional do Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, disse que o euro é como um “marco alemão [antiga moeda] implícito”, que “grosseiramente” subvalorizado deu uma vantagem competitiva à Alemanha em relação a seus principais parceiros.
Navarro também afirmou que os planos de negociação de um acordo comercial entre os EUA e a UE – o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) – estão mortos, enfatizando que a gestão de Trump buscará acordos bilaterais que favoreçam os EUA.
Analistas econômicos internacionais consultados pelo UCHO.INFO, nesta terça-feira, afirmaram que o isolamento e a guerra comercial que despontam no horizonte dos EUA, absurdas promessas de campanha de Donald Trump, terão um custo que acabará no bolso do consumidor norte-americano, principalmente no daqueles que elegeram o republicano. Donald acredita ser o dono do universo e que o planeta há de se dobrar diante de sua figura canhestra, como se fosse o último dos gênios da Humanidade. (Com agências internacionais)
