Após derrota para arquirrival, Corinthians tem muros pichados e é alvo de invasão de torcedores

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Na segunda-feira (19), um dia após a derrota do Corinthians para o arquirrival Palmeiras, por dois gols a zero, o que provocou a demissão do técnico Cristóvão Borges, o Parque São Jorge, sede social do alvinegro paulistano, amanheceu com os muros pichados.

Esse tipo de reação já era esperado diante da crescente insatisfação da torcida, que ainda não assimilou a saída do técnico Tite, atualmente no comando da seleção brasileira, e a perda de jogadores essenciais para a equipe. Sem contar que o elenco não tem convencido dentro de campo, apesar de algumas vitórias.

Horas depois das críticas escritas nos muros do clube, aproximadamente 15 torcedores invadiram o quartel-general do Corinthians para protestar contra a atual gestão, comandada pelo presidente Roberto de Andrade.


De acordo com relatos, os torcedores foram até o andar em que fica a sala da presidência e penduraram faixas. Em uma delas, divulgada em fotos, a torcida questiona o lançamento da terceira camisa azul do clube: “Chega de camisa colorida. O Corinthians é preto e branco. Menos marketing, mais futebol”.

Mas não foi apenas a diretoria corintiana que recebeu críticas, sendo chamada de “incompetente”, mas também o Conselho do clube, acusado de ser omisso. A saída de Tite ainda é um assunto nebuloso no clube, pois aparentemente nada foi feito para segurar o treinador, que pode ser se incomodado com a invasão do centro de treinamento por torcedores alterados.

O grande erro da diretoria do clube foi insistir no discurso de um time supostamente quase invencível, quando na verdade o Corinthians não tem mais o mesmo elenco vitorioso de anos anteriores. Encerrou o ciclo e nenhuma contratação de peso aconteceu depois disso.

Como se não bastasse a insatisfação dos torcedores, sobraram críticas e acusações aos dirigentes por causa da base do clube, que, segundo os mais exaltados, é fonte de lucro fácil para empresários de jogadores e cartolas corruptos.

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