Após pirotecnia, Comissão Nacional da Verdade confirma que JK morreu em acidente de automóvel

juscelino_kubitschek_01Ratificando a história – Vencida a fanfarrice de alguns esquerdistas mais radicais, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que o ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira morreu em um acidente automobilístico, não em um atentado, como queriam muitos que tentam fazer da CNV um reduto revanchista.

O anúncio sobre os resultados da análise pericial será feito nesta terça-feira (22) e confirmará que JK, que morreu em 22 de agosto de 1976, foi vítima de um acidente na Via Dutra, na cidade fluminense de Resende, em que seu carro acabou colidindo com uma carreta após ter sido fechado por um ônibus. O caso vinha sendo analisado desde setembro de 2012, após representação da OAB de Minas Gerais.

Em 2013, a Comissão Municipal da Verdade de São Paulo creditou à ditadura militar a responsabilidade pela morte do ex-presidente da República. Após investigações nada convincentes, a tal Comissão concluiu que a versão oficial sobre a morte de JK foi forjada para camuflar a participação de militares no episódio. A linha investigatória adotada pela Comissão foi tão esdrúxula, que a conclusão dos trabalhos não caberia sequer em enredo de filme de efeitos especiais.

Mesmo diante das divergências, a Comissão Nacional da Verdade informou que não criará qualquer tipo de polêmica no caso da morte de Juscelino Kubitschek. Membros da CNV afirmaram que os dados da perícia foram analisados com base em critérios técnicos rígidos, o que afasta qualquer tipo de resultado divergente daquele que já se sabia desde a época do acidente.

Há no Brasil uma onda de revanchismo por parte da esquerda, que sob a desculpa de passar a história do Brasil tenta condenar, no âmbito da opinião pública, os que participaram de atos de tortura durante o regime militar.

O ucho.info, como sabem os leitores, não é contra a elucidação da história, desde que respeitada a legislação e aplicada a isonomia na análise dos fatos. Da forma como a CNV vem atuando, o máximo que se conseguirá é um resultado tendencioso e que atende aos interesses da esquerda, que de igual modo participou de atos ilegais durante a plúmbea era brasileira.

Se a análise dos fatos não for marcada pela isonomia, pode-se afirmar que a Comissão Nacional da Verdade está em busca da meia verdade, até porque poupados têm sido os que à época tentavam implantar no Brasil uma ditadura de esquerda. E qualquer ditadura, de direita ou de esquerda, é abominável.