Nesta quarta-feira (25), o governo da Grécia comemorou o acordo realizado no dia anterior por seus credores para desbloquear 10 bilhões de euros para o país e aliviar sua dívida, abrindo caminho para a volta aos trilhos da economia grega.
Os ministros das Finanças da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) “tomaram decisões importantes” que permitirão injetar até outubro 3,5 bilhões de euros na economia nacional e garantem “durante um longo período o financiamento da economia em condições muito favoráveis”, comentou uma fonte governamental.
“É um momento importante para a Grécia depois de tanto tempo”, ressaltou em Bruxelas o ministro das Finanças, Euclide Tsakalotos, depois de uma reunião de onze horas do Eurogrupo destinada, sobretudo, a acabar com s divergências entre Alemanha e FMI sobre como a Grécia deveria ser tratada.
A reunião levou ao desbloqueio de uma nova parcela do terceiro programa de resgate da Grécia e a um acordo de “medidas progressivas” para aliviar a dívida do país, condição “sine qua non” do FMI para sua participação.
De acordo com a mesma fonte governamental, a nova parcela será desbloqueada em duas vezes: 7,5 bilhões de euros até 30 de junho e 2,8 em setembro. Deste total, 3,5 bilhões de euros serão utilizados para o pagamento dos atrasos devidos pelo Estado grego aos seus fornecedores.
Ainda segundo a fonte, o Eurogrupo também abriu caminho a uma “solução imediata da questão da dívida”, com a “implementação de um mapa do caminho que normalize o estado de liquidez da economia” e permita “acelerar o retorno do país aos mercados financeiros”, um prazo fixado a 2017 por Atenas.
