Brasil terá o segundo menor crescimento econômico na América do Sul em 2012, prevê Cepal

Na contramão – Enquanto Dilma Rousseff e seus comandados se entregam a essas euforias, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgou estudo em que aponta que a economia brasileira deve registrar a segunda menor taxa de crescimento na América do Sul em 2012, com irrisórios 2,7%, à frente apenas do Paraguai (-1,5%).

Quando a análise da Cepal se estende para a América Latina, com exceção do Caribe, melhora situação do Brasil, que pula para a antepenúltima posição do ranking, à frente de El Salvador (2%) e do Paraguai (-1,5%). Na parte de cima da lista estão Panamá (8%), Haiti (6%), Peru (5,7%), Bolívia (5,2%) e Costa Rica (5%).

De acordo com o estudo, a tendência de queda verificada a partir do segundo semestre de 2011 foi invertida com o crescimento econômico da região nos três primeiros meses deste ano, apesar de existir “uma alta da incerteza e volatilidade no contexto externo”.

A Cepal manteve estável sua perspectiva de crescimento da economia da região, de 3,7% para 2012, contra 4,3% no ano anterior. Para a entidade, os efeitos da atual crise econômica que atinge fortemente a União Europeia, assim como da desaceleração da economia chinesa China e da baixa expansão estadunidense, serão distintos nos países, dependendo da importância relativa dos mercados de destino “de suas exportações e de sua estrutura exportadora”.

Mesmo diante de tão preocupante cenário, os inquilinos do Palácio do Planalto continuam apostando no consumismo como forma de aquecer a economia verde-loura e minimizar os efeitos da crise econômica internacional que recrudesceu no Velho Mundo. Às autoridades brasileiras pouco importa de a sociedade terá de se endividar muito além da sua real capacidade de pagamento, pois o mais importante é manter a aura de falsa genialidade que brilha sobre a cabeça desses mitômanos saltimbancos que continuam afirmando que resgataram o brasileiro da miséria. (Com informações da BBC Brasil)