A imunização contra a gripe começou na segunda-feira (25) em quatro estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Como prioridade, os primeiros a receber vacina são crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, gestantes, idosos, mulheres com até 45 dias após o parto, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde.
No caso da vacinação em pessoas com doenças crônicas – como diabéticos, cardiopatas ou doentes renais –, é necessário apresentar indicação médica.
A dose é contraindicada para pessoas com alergia ao ovo ou a qualquer outro componente da fórmula e para aqueles que apresentaram reação anafilática em dose anterior. Isso porque a maior parte dos laboratórios farmacêuticos utiliza ovos fecundados de galinha no processo de produção da vacina contra a gripe. Vírus atenuados da doença são injetados nos ovos, que passam a funcionar como meio de cultivo para os microrganismos.
Em caso de doenças agudas febris moderadas ou graves, a recomendação do Ministério da Saúde é adiar a vacinação até a resolução do quadro.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começa oficialmente no próximo sábado (30), em todas as cidades do País e atinge também outros públicos considerados de risco, como população indígena e prisioneiros.
Com a antecipação da chegada da gripe H1N1 no País, muitas pessoas recorreram a clínicas particulares para a imunização. Independentemente de a vacinação se dar em clínicas particulares ou no sistema público de saúde, o mais importante é seguir as regras de higiene recomendadas: lavar bem e constantemente as mãos e usar antissépticos várias vezes ao dia, em especial após contatos com pessoas, e evitar aglomerações.
Ao contrário do que pensa a maioria da população, a transmissão da gripe H1N1 não se dá pelo ar, mas por contato com superfícies contaminadas. Por isso é importante seguir as regras de higiene e evitar levar as mãos ao rosto.
