Ciente de que evitar o impeachment de Dilma é impossível, o PT age para salvar o alarife Lula

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Quando Luiz Inácio da Silva, o lobista-palestrante Lula, decidiu acompanhar o depoimento da afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, o fez não por solidariedade ou compaixão, mas por interesses pessoais e partidários. Isso porque seu objetivo é não apenas tentar salvar o partido, mas viabilizar sua candidatura para 2018, quando pretende disputar a corrida presidencial. Caso um mandado de prisão no âmbito da Operação Lava-Jato não interrompa seus planos.

No enredo novelesco em que se transformou o processo de impeachment de Dilma, com direito a insultos e devaneios por parte da tropa de choque da petista, a cúpula do partido trabalha para “vender” à parcela incauta da população a falsa ideia de que o processo, como um todo, tem como meta a derrubada de Lula. Como se um alarife profissional precisasse de ajuda para liquidar a si mesmo. Essa manobra ardil comprova notícia do UCHO.INFO que afirma ser o impeachment de Dilma algo que interessa a Lula e ao PT.

“Companheiros” estrelados dizem que o objetivo dos adversários é impedir que Lula participe da próxima eleição presidencial, mas essa conclusão não passa de estratégia míope de um partido que é corroído pelo desespero. Protagonista do período mais corrupto da história nacional, Lula viu sua paródia bandoleira desmoronar no rastro dos crimes que cometeu.

No momento em que permitiu – e participou – do assalto à Petrobras, empresa que um dia foi respeitada internacionalmente, Lula selou o seu pacto com a derrota. Seu plano era usar a estatal, por caminhos escusos, para financiar a perpetuação do seu partido no poder, enquanto os adversários, ceifados pela lei que proíbe doações de pessoas jurídicas a candidatos e partidos, desidratariam política e eleitoralmente. Fora isso, a Petrobras foi usada para enriquecer alguns próceres do partido que acertadamente já foi comparado a uma organização criminosa.


Não obstante, Lula transformou o instituto que leva seu nome em uma lavanderia de recursos de origem duvidosa. O mesmo fez com que empresa de palestra, que só registrou movimento (sic) enquanto a corrupção corria solta nas entranhas do Petrolão. Aliás, alguém como Lula, cujo discurso e conhecimento nada acrescentam à vida alheia, ter um instituto é o mesmo que dar a Fernandinho Beira-Mar o comando de uma clínica de reabilitação de drogados.

Lula cometeu vários crimes ao longo dos anos em que esteve no poder – e assim agiu após deixar a Presidência –, sempre apostando na impunidade e na destroçada tese de que é alguém acima da lei e de todos. Muitos dos seus crimes estão a ser desvendados, pois o desenrolar das investigações têm revelado o novelo delinquente que marca a existência de uma figura que acredita ser o salvador do universo.

Preocupado com a possibilidade cada vez maior de ser preso, Lula tem acionado seus advogados para tentar afastá-lo do juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos resultantes da Operação Lava-Jato. Muitos são os ilícitos que podem mandar Lula à prisão, mas o caso do sítio em Atibaia e o do apartamento triplex em Guarujá são o que muitos costumam chamar de chave de cadeia.

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