Clima econômico no Brasil é o terceiro pior na América Latina, atrás de Venezuela e Argentina

crise_economica_10Segunda classe – O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil ficou em 89 pontos em janeiro de 2013. O resultado é o terceiro mais baixo entre os onze países da América Latina pesquisados pela Fundação Getulio Vargas e o instituto alemão Ifo. Divulgada nesta quinta-feira (13), a pontuação do Brasil está acima apenas da Argentina (77 pontos) e da Venezuela (20 pontos). Ou seja, sob o manto da genialidade que reina no Palácio do Planalto o Brasil só está à frente de duas economias em grave crise.

O comunicado divulgado pela FGV/Ifo aponta que a queda no indicador brasileiro, abaixo da média de 104 pontos na região, foi influenciada pela balança comercial e registrou queda de 6,3%, passando de 95 pontos para 89 pontos, de dezembro a janeiro. O resultado também reflete a piora na avaliação do empresariado sobre a economia atual e as expectativas para o futuro.

De acordo com a FGV, apesar da retração no indicador, no horizonte de dez anos, a situação do Brasil é uma das melhores no bloco. Nesse ranking, o Brasil ocupa a quarta melhor posição, com 121 pontos, atrás do Uruguai (135), Peru (131) e Chile (128).

Em geral, entre os onze países, a pesquisa considera favorável o ICE da Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai. Entre os últimos colocados, destaca-se a crise enfrentada pela Argentina, que pode se espalhar para Uruguai e Paraguai, que exportam para o país comandado por Cristina de Kirchner. Por outro lado, a FGV/Ifo destaca que a melhora na economia dos Estados Unidos e da Europa favorece a região.

Ambas as instituições ressaltam que o ICE da América Latina cresceu 8% em janeiro, passando de 88 para 95 pontos. O resultado reflete melhora na avaliação dos empresários entrevistados na pesquisa em relação à situação da economia atual e das expectativas em relação ao futuro.

Esse dado que serve apenas para piorar um cenário que já é ruim e preocupante, confirma os seguidos equívocos do governo petista de Dilma Rousseff na condução da política econômica do País. Há dias, durante evento de comemoração da fundação do PT, Dilma discursou com candidata e disse aos “companheiros” que está pronta para fazer mais pelo Brasil. Acontece que como nada foi feito até agora, desde janeiro de 2011, sem contar o estrago dos anos anteriores, qualquer coisa que Dilma fizer será comemorado pelos petistas como o maior dos feitos.

O estrago provocado pelo PT, que arruinou a economia brasileira em pouco mais de uma década, exigirá dos brasileiros de bem pelo menos cinquenta anos de esforços continuados para que o País retome a normalidade. A população não mais suporta o ufanismo boquirroto que brota do Palácio do Planalto, situação que precisa ter fim. (Com ABr)