Com discurso que distorce a realidade, Dilma não convenceu os senadores, avalia líder do PPS

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No embalo de pronunciamento voltado basicamente à sua exígua base política, que insiste na tese descabida e cansativa do golpe, a petista Dilma Rousseff não convenceu os senadores e deve ser afastada definitivamente durante a votação final do julgamento do impeachment. A avaliação foi feita nesta segunda-feira (29) pelo líder do PPS na Câmara dos Deputados, federal Rubens Bueno (PR), para quem a presidente afastada voltou a distorcer a realidade para tentar se eximir dos crimes de responsabilidade que cometeu durante o mandato.

“Mais uma vez, Dilma mostra que desconhece a Constituição, a Lei de Responsabilidade Fiscal e desrespeita a inteligência dos brasileiros. Ao questionar a legitimidade do Legislativo pra promover o seu julgamento, não reconhece as bases da democracia representativa do país. Para ela e seu partido, os mecanismos constitucionais que preveem o impeachment de presidente da República só valem para os adversários, como no caso do ex-presidente Fernando Collor de Melo e dos pedidos de impeachment que o PT ingressou contra os ex-presidentes Sarney, Itamar e Fernando Henrique. É mais uma demonstração de que ela e o PT se acham acima da lei”, criticou o líder do PPS.

Rubens Bueno lembrou ainda que a tese descabida de que só as urnas poderiam lhe retirar o mandato é eivada de incoerência. “Então, se esse é o pensamento dela e do PT, porque eles defendem a cassação do mandato do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que também foi eleito pelo voto popular? Nós, do PPS, defendemos as duas coisas”, indaga Rubens Bueno.


Para o deputado, Dilma fez um discurso costurado especialmente para estrelar o documentário bancando pelo seu partido. “É uma mera encenação e, como tal, deve ser vista como peça de ficção. Ele não conseguiu justificar a fraude eleitoral que cometeu e muito menos convencer os senadores de que não cometeu crimes ao praticar fraudes fiscais e editar decretos sem autorização do Congresso com o único objetivo de garantir a sua reeleição”, reforçou o parlamentar.

Na avaliação de Rubens Bueno, o Brasil não suportaria a continuidade do governo de Dilma. “Ela perdeu todas as condições de governar. Não tem apoio político e muito menos da sociedade brasileira. Chegou a hora de encerrarmos esse triste episódio de nossa história política e trilhar um novo caminho para o Brasil. E, para isso, o impeachment se impõe”, finalizou o líder do PPS.

Se o pronunciamento de Dilma Rousseff não convenceu, como antecipou o UCHO.INFO, principalmente por fugir da realidade, o desempenho da petista ao responder às perguntas dos senadores não causa surpresa. Dona de fala desconexa, Dilma está cada vez mais perto da derrota, pois suas respostas são órfãs de objetividade, confundindo ainda mais os parlamentares que eventualmente poderiam migrar para o bloco dos contrários ao impeachment.

Resumindo, como não o que esperar de alguém que homenageia a mandioca, sugere o armazenamento de vento e fala em mulher sapiens, o melhor que a presidente afastada pode fazer, tão logo deixe as dependências do Senado, é telefonar para a empresa de mudança, pois o popular “tchau, querida” tornou-se inevitável.

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