Comissão da Verdade promoverá caça às bruxas e imporá à nação uma mentira de encomenda

Pela metade – Como já aera esperado por boa parte da sociedade, o revanchismo será a tônica da Comissão da Verdade, criada pelo governo federal para investigar os crimes cometidos durante a ditadura militar. Alegam os “politicamente corretos” que sem conhecer o seu próprio passado uma nação não desfrutará o futuro em sua plenitude, mas a proposta palaciana é uma espécie de caças às bruxas.

Na edição de segunda-feira (17), o Diário Oficial da União trouxe resolução da Comissão Nacional da Verdade que limita as investigações aos crimes cometidos pelos agentes do Estado. Ou seja, essa tal Comissão, formada por pessoas que rezam pela cartilha de um governo totalitarista, se dedicará parcialmente à verdade. De fora das investigações ficarão os crimes cometidos pelos que lutaram contra o regime militar.

Ex-procurador-geral da República, Claudio Fonteles, que integra a tal Comissão, explicou a decisão de limitar as investigações. “Setores da esquerda armada já forma investigados e punidos”, justificou. Ora, se a Comissão da Verdade não tem o poder de julgar e condenar, que a verdade seja apresentada por inteiro ao povo brasileiro.

Não se trata de endossar as barbáries cometidas durante a plúmbea era brasileira, mas de cobrar isenção na investigação da verdade e isonomia ao apontar o dedo na direção dos culpados. Esperar essa grandeza de espírito por parte dos guerrilheiros que hoje estão no poder é sonhar com o impossível, pois em investigação ligeiramente mais apurada não escapariam diversas autoridades que hoje circulam pela Esplanada dos Ministérios sobre o salto alto da soberba e da mentira.

O Brasil repetirá o que outros países já fizeram, considerando como violação dos direitos humanos os crimes cometidos pelo Estado. Fosse isenta essa investigação de encomenda, a primeira das vítimas seria a presidente Dilma Rousseff, a companheira Wanda, que ao País ainda deve uma explicação sobre o destino dado ao dinheiro que foi surrupiado do misterioso cofre de Adhemar de Barros, em uma casa no bairro carioca de Santa Tereza. Na sequência desmascarados seriam muitos companheiros da presidente, que continuam abusando da condição de vítimas do regime para pilhar os cofres públicos.

Revanchismo é coisa típica de pessoas pequenas de alma e não leva a lugar algum. O que se busca com essa Comissão da Verdade é criar mais um espaço para que os atuais ocupantes do poder consigam fincar nova estaca de sustentação para a ditadura que está a caminho. Enfim…