Conversas com Rosemary de Noronha são bombásticas e devem complicar Lula no âmbito pessoal

Barril de pólvora – O desdobramento da Operação Porto Seguro deve ser constrangedor para o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, devido ao teor das muitas conversas com Rosemary Nóvoa de Noronha, a quem chama carinhosamente de Rosa. A chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo, por sua vez, chamava Lula de “Tio”.

A Agência Brasileira de Inteligência descobriu ao longo das investigações que Rosemary enviava documentos para endereços em Interlagos e nos Jardins, na capital paulista, tendo como destinatários o próprio Lula e também José Dirceu, o que explica a contínua ingerência de ambos na administração de Dilma Rousseff.

Preocupada com a possibilidade de o material apreendido e os grampos serem destruídos por motivos óbvios, a ABIN já gravou tudo em um sofisticado sistema tecnológico, podendo ser resgatado a qualquer momento.

Nas 122 conversas entre Lula e Rosemary gravadas pela Polícia Federal há conteúdo de todos os gêneros, sendo que em alguns dos telefonemas o ex-presidente pode se complicar de maneira séria no âmbito pessoal. Algo muito parecido com o que ocorreu durante a Assembleia Nacional Constituinte, quando surgiu nos bastidores petistas uma tal Dra. Zeca.