Convocados pela esquerda raivosa, protestos contra reformas serviram de plataforma para o alarife Lula

(Miguel Schincariol – AFP)

A esquerda nacional sabe que a reforma da Previdência, assim como a trabalhista, é mais do que necessária, como forma de evitar a falência do sistema previdenciário em poucos anos, mas protestar contra o tema é a única saída para garantir a sobrevida política daqueles que arruinaram a economia e saquearam os cofres públicos de maneira acintosa.

Sem qualquer plataforma para tentar ressurgir na cena política e afundando cada vez mais na Operação Lava-Jato, os esquerdistas adotam o discurso do radicalismo como se essa não fosse a receita para levar o País à débâcle, como aconteceu na última década.

Os protestos registrados na maioria das capitais brasileiras foram convocados por centrais sindicais e movimentos sociais, mas a ordem suprema partiu de Lula, que tenta mobilizar a militância contra o governo de Michel Temer para blindar a si mesmo no âmbito da Operação Lava-Jato e pavimentar o caminho para eventual candidatura à Presidência em 2018. Caso não seja preso antes.

Responsável pelo período mais corrupto da história verde-loura e âncora da tragédia que atropelou a economia, Lula abusa da sua conhecida irresponsabilidade para tentar incendiar o País, algo que não foi possível nesse dia de protestos e quebradeira. Menos de 500 mil pessoas, muitas de encomenda, saíram às ruas para protestar, em um país com mais de 200 milhões de habitantes.

Na maior capital brasileira, São Paulo, a principal via, a Avenida Paulista, foi interditada por sindicalistas e manifestantes em seus dois sentidos, o que viola o direito de ir e vir dos cidadãos e neutraliza a rota de acesso aos dez mais importantes hospitais de uma cidade com 11 milhões de habitantes. Aos esquerdistas tais fatos pouco representam, pois o importante é impulsionar a balburdia a qualquer preço.


Promover o caos é a única receita que a esquerda bandoleira e raivosa tem para provar uma suposta eficiência que simplesmente inexiste. A greve de metroviários e motoristas e ônibus instalou o caos no trânsito da cidade de São Paulo, mas a ação em seu todo ficou muito aquém da expectativa dos sindicalistas, os baderneiros de aluguel de Lula.

Apesar dessa constatação e dos transtornos causados aos trabalhadores, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) divulgou nota informando que na manhã desta quarta-feira 450 mil pessoas foram às ruas para protestar em todo o País. Ou seja, apenas 0,23% da população brasileira.

Na nota, a CTB vale-se do ufanismo criminoso e afirma que a reforma da Previdência “pode levar a falência cerca de 4 mil municípios”. Esses delinquentes intelectuais sequer recordam-se do estrago promovido pelo alarife Lula com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por ocasião da crise financeira internacional (2008-2009), que o petista chamou de reles “marolinha”.

A redução temporária do IPI em alguns setores da economia foi um espetáculo pirotécnico e irresponsável do governo do PT, que ao final das contas fez cortesia com o chapéu alheio. Isso porque na composição da alíquota do IPI entram cotas de participação dos municípios e dos estados. E Lula, o dramaturgo do Petrolão, “quebrou” centenas de municípios, algo que a “companheirada” prefere não comentar.

apoio_04