Cresce a crise no setor automotivo, que há meses experimenta a peçonha da incompetência de Dilma

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Em dezembro de 2008, quando o então presidente Lula pediu aos brasileiros para que o consumo fosse elevado como forma de enfrentar os efeitos colaterais da crise internacional, não era precisão nenhuma dose extra de raciocínio para perceber que a conta em algum momento não fecharia.

A redução da alíquota do IPI em alguns setores da economia foi uma solução suicida, pois o governo federal fez cortesia com o chapéu alheio, provocando um efeito cascata que devastou as finanças de estados e municípios com a imediata queda na arrecadação.

Não bastasse a fanfarrice oficial, Lula decidiu impulsionar o setor automotivo, que muito estranhamente caiu na maior esparrela econômica de todos os tempos. Somente um irresponsável poderia acreditar que uma economia ode ser alavancada por longo período a partir do consumismo e do crédito fácil, sem a respectiva geração de riqueza por parte de quem abraça o endividamento irresponsável.

É fato que a indústria automobilística viveu cinco anos de glória mentirosa, mas nos últimos meses a realidade se apresentou com toda a sua peçonha. Responsáveis por um dos mais importantes setores da economia nacional, as montadoras agora enfrentam a vertiginosa queda nas vendas, demissão de funcionários e interrupção da produção.


Esse tripé macabro provoca efeitos devastadores não apenas nas fabricantes de automóveis, mas em toda a cadeia produtiva do setor, impulsionando o desemprego e desacelerando a arrecadação tributária.

Para que o leitor consiga compreender o cenário decorrente da incompetência criminosa de Dilma Rousseff, a ex-presidente da República, em agosto a produção de veículos no País encolheu 18,4%, na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com dados divulgados pela Anfavea. Ao todo foram montados, em agosto, 177.726 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.

O volume de veículos produzidos em agosto passado é o menor para o mês desde 2003, quando 130 mil unidades deixaram as montadoras. Em relação a julho, que somou 189.907 unidades, houve queda de 6,4%.

De janeiro a agosto deste ano foram produzidos 1,38 milhão de veículos, contingente 20,1% menor que o registrado nos oito primeiros meses de 2015. De tal modo, a produção automotiva deste ano (janeiro a agosto) é a menor desde 2004, que no período correspondente registrou 1,37 milhão de unidades produzidas.

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