Cresce nos bastidores do poder o movimento que defende a renúncia da isolada Dilma Rousseff

dilma_rousseff_535Olho da rua – Desde o acirramento da crise múltipla (econômica, política, institucional e ética) que chacoalha o Palácio do Planalto e coloca o País em estado de alerta, a saída da presidente Dilma Vana Rousseff vem sendo tratada como a única solução para reverter o quadro que tira o sono da sociedade. Há no horizonte político três possibilidades para que isso ocorra: impeachment, cassação do registro da candidatura e renúncia.

Ao angustiado brasileiro não importa como isso acontecerá, desde que o anseio da maioria da população saia das raias da especulação e finalmente chegue às vias de fato. No caso de impeachment, a possibilidade de essa estratégia avançar não é grande, pois depende de aprovação na Câmara dos Deputados, onde Dilma, com a caneta presidencial correndo solta, pode reverter o pior (para ela).

No tocante à cassação do registro da candidatura de Dilma, o tema depende de decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que já decidiu pela investigação das contas de campanha da petista. Há, de acordo com as investigações da Operação Lava-Jato, fortes indícios de que dinheiro do Petrolão, maior escândalo de corrupção da história, tenha abastecido o caixa da campanha milionária de Dilma. No caso de o TSE decidir pela cassação do registro da candidatura, o Brasil se livrará de Dilma e de Michel Temer de uma só vez.

A fórmula mais rápida e que tem sido defendida por um número cada vez maior de políticos e especialistas no assunto é a renúncia. Esse movimento em favor da renúncia ganhou adeptos nas últimas 48 horas, sendo que até mesmo aliados do governo já estariam convencido que a renúncia de Dilma seria o melhor para o Brasil.

A crise econômica tem crescido de forma assustadora e os desdobramentos da Operação Lava-Jato têm colocado o governo petista na marca do pênalti, o que deixa Dilma cada vez mais acuada, apesar das suas inúmeras e fracassadas tentativas de produzir uma agenda positiva.

Quem conhece com mais proximidade o temperamento de Dilma Rousseff sabe que a renúncia não consta do script da presidente da República, mas têm crescido as conversas nos bastidores do poder par convencê-la a respeito do tema.

Segundo apurou o UCHO.INFO, o ex-presidente Lula já teria conversado com a sucessora sobre o assunto, mas ao que parece a parolagem não prosperou. O que não significa que o ex-presidente tenha desistido da ideia.

Comenta-se em Brasília nas rodas políticas que Lula poderia arriscar nova investida, pois essa seria a solução ideal para o País e que permitira ao Partido dos Trabalhadores escapar do processo de varrição política que ganhou combustível extra na esteira da Lava-Jato. Sendo assim, aos brasileiros de bem resta esperar e ver para crer.

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