Crise no São Paulo FC: Abílio Diniz afirma que demissão de Milton Cruz foi sórdida e covarde

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A diretoria do São Paulo Futebol Clube se preparou para novos ataques de Abílio Diniz ao demitir Milton Cruz. Contudo, para evitar novas polêmicas, o empresário não quis dar entrevistas. Apesar disso, Diniz deixou clara sua discordância com a demissão do auxiliar técnico que trabalhava havia 22 anos no SPFC.

A assessoria de imprensa de Abílio Diniz declarou que ele “não vai comentar a covarde e sórdida demissão de Milton Cruz, pois isso não faria bem para ele (o demitido) e nem para o São Paulo”.

A forma como o ex-assistente foi dispensado também desagradou alguns conselheiros oposicionistas, apesar de a maioria pedir o desligamento de Milton Cruz. O argumento é de que a diretoria é soberana para afastar seus funcionários, mas desrespeitou Milton por ter criado outro cargo para ele, que na prática era uma espécie de alijamento. Segundo esses conselheiros, o correto seria assumir logo que Milton Cruz não estava nos planos e demitir o funcionário. A demissão aconteceu na última quinta-feira (24).


O novo diretor de futebol, Luiz Cunha, afirmou que quando foi convidado para o cargo disse ao presidente que não queria mais a permanência de Milton Cruz, pois o mesmo estava sendo subaproveitado, por isso a demissão seria a atitude mais justa.

No final de 2015, Abílio havia sugerido a Leco a efetivação de o ex-assistente técnico como treinador. Contudo, o presidente não aceitou a ideia e ainda afastou Cruz do posto de assistente. Ele passou a ter a função de implantar um departamento de análise de desempenho no clube.

A diretoria se incomodava com a amizade entre Milton e Abílio e acreditava que ele comentava assuntos internos do time com o empresário. No mais, a cúpula tricolor entendeu que ele ficou insatisfeito no novo cargo e, no lugar de apagar incêndios, jogava gasolina na fogueira ao ser procurado por jogadores descontentes.

Assim que soube da demissão, a oposição são-paulina abriu os braços para receber Diniz. Os opositores acreditam que a queda do amigo fará o empresário defender um candidato contra a situação na eleição para presidência do São Paulo em abril de 2017. (Com informações do Blog do Perrone)

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