Custo Brasil: Gleisi delira ao discursar e diz que justiça divina absolverá o marido preso pela PF

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Nada pode ser mais absurdo do que as teorias petistas para defender uma legenda que afunda na corrupção e contempla a prisão de muitos companheiros envolvidos em roubalheiras. Senadora pelo PT do Paraná e integrante da tropa de choque da presidente afastada, Gleisi Helena Hoffmann retornou à Comissão Especial do Impeachment e destilou, mais uma vez, sua conhecida arrogância.

Falando sobre a prisão do marido, Paulo Bernardo da Silva, acusado de integrar esquema criminoso que surrupiou R$ 100 milhões dos servidores federais que contraíram empréstimos consignados, dinheirama que escoou através do Ministério do Planejamento, Gleisi agradeceu as manifestações de apoio de alguns colegas de parlamento, mas criticou os que deram indiretas acerca do caso. E fez as tais críticas da mesma forma que condenou, ou seja, por meio de indiretas, sem direcionar a palavra a quem de direito.

Gleisi Hoffmann, que demonstrou estar vivendo em um mundo paralelo, acusou de forma inominada a advogada Janaína Conceição Paschoal de querer intimidar os senadores. Janaína é coautora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e foi orientadora de tese acadêmica do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, responsável pela prisão de Paulo Bernardo. O que não significa que o magistrado se deixou influenciar ou que a advogada tenha tentado influenciar o juiz. Contudo, como na inundação qualquer reles pedaço de madeira é uma balsa, Gleisi não poderia perder a oportunidade.


Em nenhum momento de sua fala desconexa, o que não causa surpresa, Gleisi fez menção às vítimas do esquema criminoso que tinha o seu marido na proa. Simplesmente ignorou os fatos e em especial as provas, lançando ao vento uma inocência que muitos sabem inexistir. Até porque, a Justiça, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal jamais cairiam em uma armadilha como a que sugere a senadora paranaense.

No palavrório desfiado na Comissão do Impeachment, Gleisi Hoffmann deu mostras de que sua fé bambeia e ancora em qualquer porto. Adepta da seita indiana Brahma Kumaris, com direito a viagens internacionais para consultar gurus, Gleisi chegou ao ponto de, certa feita, ter divulgado vídeo no Youtube em que afirmava só apresentar projetos de lei com a orientação dos astros e dos seus gurus. Porém, longe dessa porção espiritual de fachada, a senadora disse que se a justiça dos homens falhou no caso da prisão de Paulo Bernardo, a divina não há de falhar.

Gleisi por certo desconhece a justiça divina, pois diante dos desmandos protagonizados pelo outrora “casal 20 da Esplanada dos Ministérios” o Criador há de ser implacável. Apenas a título de lembrança, Gleisi foi acusada por cinco delatores – há outro na fila de espera – de ter embolsado R$ 1 milhão do Petrolão, o maior esquema de corrupção de todos os tempos. Sem contar o pedófilo Eduardo Gaievski, que a petista não apenas protegeu, mas nomeou-o para cargo de confiança na Casa Civil.

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