Depois do fracasso da greve geral, baderneiros contratados pela esquerda apelam à tese da vitimização

O PT tenta, não é de hoje, transformar o Brasil em uma versão agigantada da combalida Venezuela, onde democracia existe apenas no dicionário. Apeado do Poder pelos estragos provocados na economia e pela roubalheira sistêmica que derreteu o País, o partido, de volta à oposição, quer retomar a agenda baderneira e instalar o caos no território nacional. Para isso usa os sindicatos, que estão com os dias contados, e os chamados movimentos sociais, ajuntamento de desocupados que empunham bandeiras da esquerda criminosa.

Assim como os “camaradas” espalhados pela América Latina, os petistas cultuam o “quanto pior, melhor” – que até outro dia condenavam – como forma de sobreviver politicamente. A suposta greve geral, convocada na esteira do peleguismo sindical, fracassou de maneira fragorosa. Em poucas horas transformou-se em protestos isolados e marcados pela violência.

Entre greve geral e paralisação à base da força há uma enorme distância, mas a “companheirada” já deve estar comemorando o que na opinião de muitos foi um notório fiasco. Quando uma greve é imposta pela força significa que o movimento não decolou. Por causa disso, os esquerdistas acionaram os baderneiros de aluguel, que trataram de intimidar a população trabalhadora.

Se a tal greve tivesse pelo menos se aproximado da seara do sucesso, como alegam alguns míopes da esquerda, a violência e as depredações seriam desnecessárias. Greve geral é bem sucedida quando a extensa maioria da população decide cruzar os braços por espontânea vontade. Contudo, não foi isso que aconteceu em todo o País.


Diante do fracasso, a saída foi apelar à truculência e, em seguida, à vitimização. Receita típica dos delinquentes que dizem defender os interesses do povo. Na manhã desta sexta-feira (28), seis manifestantes foram detidos na Avenida Radial Leste, na capital paulista, por crimes de explosão e de incêndio.

Ligados ao Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), grupo liderado pelo agitador de plantão Guilherme Boulos e formado por pessoas que não trabalham, os manifestantes foram levados ao distrito policial da região, onde o delegado ameaçou enquadrá-los por associação criminosa, com base em informações repassadas pela Polícia Militar, que está nas ruas da cidade para garantir a ordem.

A premeditação da ação violenta não demorou a ser comprovada, pois o advogado dos baderneiros rapidamente surgiu na delegacia. Ora, uma greve que tem advogado a tiracolo é caso de organização criminosa.

“Associação criminosa é quando pessoas se juntam para cometer um crime. O delegado está criminalizando o movimento social quando ele equipara uma quadrilha a uma organização social”, disse o advogado Felipe Vono, que representa os violentos manifestantes.

Esse discurso previamente ensaiado não é novidade na órbita da esquerda raivosa, que de forma recorrente tenta fazer-se de vítima do sistema. Como a greve geral não aconteceu como previa o script petista, a saída foi recorrer ao dramalhão comunista, transformando criminosos em incompreendidos. Só mesmo um desavisado não sabe que o MTST está longe de ser uma organização social.

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