Fim de linha – “Depois de arruinar a economia nacional e bagunçar a política, a presidente Dilma Rousseff agora quer mexer com quem está quieto, ao baixar o Decreto 8.515 que tira poderes dos comandantes e transfere ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos aos militares”, diz o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) ao propor um Decreto Legislativo para anular a decisão da mandatária nacional, nesta terça-feira (8).
A expectativa de Aleluia é que o Congresso Nacional aprove o regime de urgência para inserir o Decreto Legislativo em pauta, evitando assim que atos da alçada dos militares passem a ser praticados pelo atual ministro da Defesa, Jaques Wagner, a exemplo de transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, promoção aos postos de oficiais superiores e até nomeações de capelães militares.
“Não tem cabimento a presidente de um governo moribundo querer passar a um companheiro o que não lhe compete. Vamos impedir mais este abuso”, afirma Aleluia, lembrando ser, no mínimo, irresponsável essa atitude em um momento delicado de nossa democracia. “E isso tudo se segue a situações como Evo Morales desafiando nosso Exército, o presidente da CUT defendendo ‘pegar em armas’ pela presidente e Lula falando em seu ‘exército de Stédile’”, observa.
O golpe contra as Forças Armadas e que coloca em risco a democracia brasileira ficou aos cuidados de uma assessora de confiança de Jaques Wagner, a petista catarinense Eva Maria Cella Dal Chiavon, ex-secretária-executiva do Ministério do Planejamento e ex-subchefe-executiva da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
Quem é Eva Dal Chiavon?
A missão primeira de Chiavon, ao assumir o cargo, foi a de organizar e administrar o delicado relacionamento da pasta com a área econômica do governo federal. Fora isso, a petista tinha a incumbência de auxiliar o PT palaciano em seu projeto criminoso de poder, que tem como objetivo transformar o Brasil em reduto-mor do socialismo bandoleiro e corrupto, onde grassa a ladroagem e o totalitarismo.
Há muito confiando de forma pia no trabalho da “companheira” Eva Dal Chiavon, o agora ministro Jaques Wagner manteve a petista como chefe da Casa Civil do governo da Bahia entre janeiro de 2007 e outubro de 2011 (período em que ele foi governador). Prova maior de seu apreço pela a firmeza de sua colaboradora é que o então governador costumava chamá-la de “Dilma da Bahia”.
Para que os brasileiros de bem compreendam a extensão do golpe perpetrado contra as Forças Armadas no rastro do Decreto nº 8.515, Eva Maria Cella Dal Chiavon, a “poderosa” dos subterrâneos do Ministério da Defesa, é casada com Francisco Dal Chiavon, braço direito de João Pedro Stédile e considerado o número 2 na hierarquia do inconstitucional Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o criminoso exército de Lula, o lobista da Odebrecht. Para o Brasil acabar de vez só faltava o MST palpitando nas questões das Forças Armadas.