No alvo – Deputado federal pelo PSDB gaúcho, Nelson Marchezan Júnior tomou como base matéria do ucho.info para fazer contundente pronunciamento no plenário da Câmara. O discurso de Marchezan reforça a preocupação deste site com o assustador crescimento do tráfico de drogas no País, que tem como principal fornecedor a vizinha Bolívia, sem que o governo petista de Dilma Vana Rousseff tome alguma providência para interromper esse negócio criminoso que tira milhares de vidas e devasta famílias em igual número.
Assim como a degradada Venezuela, de quem é satélite político na lufada esquerdista que sopra na América Latina, a Bolívia é conivente com o tráfico de drogas, que fez do presidente Evo Morales um refém. Além disso, o governo boliviano é complacente com os produtores de cocaína, que hoje pressionam Morales para que promova uma violência constitucional e garanta a si próprio um terceiro mandato, atitude que materializa a ditadura que se esparrama pela parte latina das Américas.
O negócio ilegal e criminoso da cocaína é tão próspero e lucrativo, que facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios brasileiros já operam com tranquilidade na Bolívia, evitando a ação dos intermediários na compra da cocaína. Desde a chegada de Evo Morales ao poder central, a Bolívia incrementou sobremaneira a produção de cocaína, que hoje está na casa de impressionantes 300 toneladas anuais. Aos menos atentos esse tipo de informação pouco representa, mas na mesma proporção cresceu a violência nas cidades brasileiras, em especial em São Paulo e Rio de Janeiro, onde os traficantes dão o tom do cotidiano.
De acordo com o ex-ministro da Justiça da Bolívia e ex-presidente da Câmara dos Deputados daquele país, Luis Vásquez Villamor, cerca de 90% da cocaína boliviana vem para o Brasil, seja para consumo ou como rota de passagem. Trata-se de um absurdo descomunal que o Palácio do Planalto prefere não enxergar por questões ideológicas, pois nos bastidores do criminoso negócio do tráfico de drogas há muitos integrantes do Foro de São Paulo, grupo ideológico que reúne a esquerda latino-americana.
Em seu discurso, o deputado federal Nelson Marchezan Júnior cobrou das autoridades uma explicação para a permanência em solo brasileiro, na condição de embaixador da Bolívia, de Jerjes Justiniano Talavera, senhor de conhecidas ligações com o narcotráfico.
“O jornalista Ucho Haddad ainda registra que uma mala diplomática foi interceptada por cães farejadores da Polícia Federal no Aeroporto Juscelino Kubitschek. A mala foi identificada como sendo do companheiro do filho do embaixador boliviano no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera (na foto ao lado de Evo Morales), que foi obrigado a ir até o aeroporto para colocar panos quentes na situação. O rapaz atua como advogado do criminoso Ozzie Dorado, irmão do líder do PCC Max Dorado, preso em 2010 na cidade de Santa Cruz de la Sierra e transferido, então, para o presídio federal de Catanduva. No entanto, a demora para a chegada até a autoridade policial da tradução do pedido de extradição permitiu que Ozzie Dorado fosse libertado pelo competente e influente advogado boliviano”, disse Marchezan Júnior.
O Brasil vive um momento de degradação, no qual as instituições, que deveriam zelar pela ordem e pelo progresso, preferem cruzar os braços, à sombra da tese obtusa do politicamente correto. Não há democracia sem manutenção da ordem e respeito à legislação vigente. Engana-se quem pensa que o desvario comportamental representa a liberdade em sua mais pura essência. Por isso é importante que a parcela de bem da sociedade brasileira reaja enquanto é tempo, cobrando das autoridades aquilo que tão bem pontua a nossa Carta Magna.
Clique e confira a íntegra do discurso do deputado federal Nelson Marchezan Júnior