Desemprego ficou em 7,9% no 1º trimestre, poupança perdeu R$ 29 bi no ano, mas Dilma ignora a crise

dilma_rousseff_509O piloto sumiu – O sumiço de Dilma Rousseff tem explicação. Aliás, são muitas explicações, as quais se traduzem em uma só palavra: crise econômica. Quando o governo petista de Dilma começou bater cabeça na adoção de políticas de estímulo à economia, o UCHO.INFO afirmou sem medo de errar que no curto prazo a conta não fecharia. Como sempre, os palacianos deram de ombros para os nossos alertas, ao mesmo tempo em que a camarilha cibernética do partido do governo tentou nos derrubar. Esforço em vão, pois não há como esconder a verdade dos fatos com pirotecnia oficial.

Durante a corrida presidencial de 2014, Dilma Vana Rousseff cometeu a irresponsabilidade de afirmar que a inflação estava próxima de zero e que a economia nacional novamente entraria na rota do crescimento. Ingredientes do estelionato eleitoral preparado pelo marqueteiro João Santana a pedido do Partido dos Trabalhadores.

Quando Dilma decide não comparecer a eventos públicos ou proferir pronunciamentos oficiais, o faz na esteira de uma enorme dose de covardia. Isso porque a presidente não tem o que dizer aos brasileiros e lhe falta coragem para enfrentar os panelaços e buzinaços que se espalham pelo País.

Repetindo o conhecido comportamento pífio e genuflexo, a grande imprensa limita-se a informar os fatos do cotidiano político, sem fazer qualquer conexão entre os mesmos ou a analisá-los de forma clara e didática, o que ajudaria a população a compreender a extensão da crise e a gravidade do futuro que nos espera.

Horas depois de o governo conseguir aprovar o texto principal da Medida Provisória 665, que retira direitos dos trabalhadores, duas notícias surgiram em cena para reforçar a crise que cresce a cada instante.

A primeira péssima notícia partiu do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, que divulgou os resultados de pesquisa que aponta o crescimento do desemprego no País. De acordo com o INBGE, nos três primeiros meses deste ano o índice de desemprego chegou a 7,9%, o que corresponde a 7,934 milhões de pessoas longe do mercado de trabalho. No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5% e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.

Nesse cálculo ficaram de fora as pessoas que não procuram emprego e as que estão na informalidade. Considerados esses dois nichos, o contingente de desempregados aumenta sobremaneira.

A segunda notícia macabra que confirma a crise surgiu do Banco Central, que informou ter a caderneta de poupança ter “perdido” apenas nos quatro primeiros meses do ano R$ 29 bilhões em recursos. Em abril, o BC registrou saída líquida de recursos (retiradas menos depósitos) de R$ 5,85 bilhões, o pior resultado para o mês de toda a série histórica do BC, iniciada em janeiro de 1995.

Foi o quarto mês seguido em que as retiradas superaram os depósitos na caderneta. Em março, poupadores sacaram R$ 11,43 bilhões, a maior retirada de recursos da caderneta de poupança para todos os meses. A série histórica do BC tem início em janeiro de 1995.

Para provar que a crise produzida pelo governo petista de Dilma Rousseff é muito maior do que se anuncia, no acumulado dos quatro primeiros meses do ano a retirada líquida de recursos da poupança ficou em R$ 29,08 bilhões, valor maior do que a soma de depósitos registrada em 2014 (ano fechado), que foi de R$ 24,03 bilhões.

A combinação dessas duas informações deixa claro que a inflação real está fora de controle e que o salário do trabalhador entrou naquela fase em que o mês continua e o dinheiro acaba. Apesar de todas essas incontestáveis evidências da crise, Dilma e seus quejandos insistem em incensar um governo incompetente, paralisado, perdulário e corrupto, como se tudo o que aí está em termos de transgressões é fruto de esforço para melhorar a vida do cidadão.

Em qualquer país minimamente sério – com um povo provido de coragem, patriotismo e vergonha – o tema dessa matéria seria suficiente para a presidente da República ser despejada do Palácio do Planalto por não mais contar com a confiança da população. Contudo, esse país de Alice chama-se Brasil e amanhã é sexta-feira, porta de entrada do ócio sabático do final de semana. E PT saudações!

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