Destino de reféns do EI continua incerto; notícias são desencontradas

mu'ath_al-kaseasbeh_01Dúvida no ar – O destino de um jornalista japonês e de um piloto jordaniano, reféns da milícia terrorista “Estado Islâmico” (EI), continua incerto nesta sexta-feira (30), após o prazo estabelecido para uma possível troca de prisioneiros ter expirado.

Antes de atender à exigência do EI e trocar uma jihadista iraquiana presa na Jordânia pelo jornalista Kenji Goto e o piloto Mu’ath al-Kaseasbeh, o governo em Amã pediu uma prova de que o piloto está vivo. O prazo para que a terrorista fosse solta expirou ao “pôr do sol” da quinta-feira (29), horário do Iraque.

Um porta-voz militar jordaniano afirmou em comunicado que “as instituições governamentais estão trabalhando dia e noite no caso do piloto Mu’ath al-Kaseasbeh”. Ele apelou aos cidadãos do país para que não deem atenção a rumores. “Nós os informaremos no devido tempo sobre os novos desenvolvimentos.”

No fim da noite de quinta-feira, autoridades japonesas disseram, por sua vez, não ter nenhum progresso a relatar sobre o caso. O porta-voz do governo em Tóquio, Yoshihide Suga, destacou que o Japão tem “grande confiança” de que os jordanianos ajudarão a salvar a vida do refém japonês.

Depois que o prazo para a troca de prisioneiros expirou, o ministro da Informação da Jordânia, Mohammed al-Mumami, afirmou à mídia japonesa que seu país continuará trabalhando junto ao Japão para a libertação de Goto.

Após o fim do prazo, a mãe do jornalista japonês, Junko Ishido, declarou estar “muito preocupada” e revelou seu natural desespero no vácuo de declaração. “Gostaria que a vida do meu filho fosse salva em troca da minha”, disse. (Com agências internacionais)

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