Dilma aciona o rolo compressor para aprovar projeto que oficializa lambança fiscal

dilma_rousseff_460Baderna oficial – O governo bolivariano de Dilma Vana Rousseff acionou a tropa de choque no Congresso Nacional para, na tarde desta terça-feira (25), aprovar o projeto de lei que institui o descumprimento da meta de superávit fiscal, apenas porque o governo do PT, conhecidamente irresponsável, gastou em 2014 muito além da arrecadação. Isso obrigou o Palácio do Planalto a atropelar a lei para enviar ao Parlamento um projeto absurdo que evita que a petista Dilma incorra no crime de responsabilidade, situação que abre caminho para um pedido de impeachment.

Depois de negociar a devida contrapartida aos partidos da chamada base aliada, que não passam de agremiações que vivem do proxenetismo político, o governo conseguiu aprovar a matéria na Comissão Mista de Orçamento (CMO), com o apoio vergonhoso do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que de forma genuflexa e na condição de relator ousou substituir a expressão “meta de superávit fiscal” pela palavra “resultado”, o que ignora o compromisso palaciano de economizar R$ 116 bilhões para o pagamento dos juros da dívida pública federal, ao mesmo tempo em que valida a proposta de superávit fiscal de R$ 10 bilhões, se é que essa meta será de fato alcançada.

O Congresso Nacional, impulsionado pela sempre comprada base de apoio, está a um passo de validar um crime inaceitável, que trará reflexos danosos à economia nacional, pois a nota de investimento do Brasil será automaticamente rebaixada por conta do não cumprimento, por parte do governo, das metas fiscais. A redução da nota de investimento do Brasil significa a fuga do dinheiro dos investidores e o aumento do desemprego, entre tantos efeitos colaterais.

Para justificar o cometimento de uma ilegalidade inenarrável, o Palácio do Planalto escalou alguns dos seus “buldogues” de plantão, sendo que a cada um coube a missão de tentar defender o indefensável. Falando como líder do governo na Câmara dos Deputados, o petista gaúcho Henrique Fontana ocupou a tribuna para um discurso absurdo e descabido, como se o flagrante crime de responsabilidade cometido pela presidente Dilma Rousseff tivesse alguma explicação.

Esquerdista radical, Fontana, em tom amestrado, repetiu a cantilena petista e apelou à crise internacional para tentar justificar a lambança palaciana. Disse o deputado gaúcho que no momento em que a crise global avançava, o governo do PT caminhou na contramão, fazendo o que cabe aos Estados em momentos de dificuldade econômica, gerando empregos e incentivando o crescimento econômico.

Acontece que, ao contrário do que afirmou Henrique Fontana, o desgoverno de Dilma Vana Rousseff conseguiu arruinar a economia e conter a geração de empregos, sempre lembrando que não se pode querer reverter a crise centrando esforços no consumo interno em um país cuja população recebe, em sua maioria, menos de dois salários mínimos por mês.

Considerando que o Congresso Nacional atual é reflexo da roubalheira que ocorreu na Petrobras durante anos, forma encontrada pelo governo para manter a base aliada sob cabresto, a matéria que oficializa o descumprimento da meta de superávit fiscal deve ser aprovada com facilidade. Confirmado esse prognóstico, ficará evidente que deputados e senadores não representam os anseios da sociedade brasileira, que espera do governo central doses mínimas de responsabilidade, algo que Dilma desconhece.

Para fazer a vontade do governo, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atropelou o regimento bicameral, conduzindo o processo de discussão e votação sem ouvir as reclamações dos parlamentares da oposição.

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